Número de trabalhadores nos hotéis de Cabo Verde cai 83%
As quebras no setor hoteleiro em Cabo Verde foram dramáticas, com o número de trabalhadores a passar de 9.050 para 1.577.
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O número de trabalhadores ao serviço nos estabelecimentos hoteleiros de Cabo Verde caiu no final de 2020 quase 83%, para menos de 1.600, face a 2019, indicam dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
O Inventário Anual de Estabelecimento Hoteleiros, divulgado pelo INE de Cabo Verde, mostra que, depois de uma ligeira quebra de 2018 para 2019, passando de 9.417 trabalhadores diretos para 9.050 no final de 2019, a quebra para 2020 foi drástica. Os números indicam que, no final de 2020, o setor empregava somente 1.577, num ano em que, após o mês de março, o arquipélago praticamente não contou com turistas estrangeiros, devido às restrições impostas pela pandemia da COVID-19.
Feitas as contas, o INE revela, igualmente, que do total de trabalhadores que ficaram sem emprego, 58,1% eram mulheres.
Sem voos internacionais de março a dezembro do ano passado, a ilha do Sal manteve a liderança no que toca ao número de trabalhadores no setor hoteleiro, com 35%, seguida de Santigo (Praia), com 33,1%.
Drástica foi a quebra na ilha da Boavista, segunda mais procurada pelos turistas estrangeiros, que fechou 2020 com apenas 27 trabalhadores nas unidades hoteleiras, tendo recebido, este mês, o primeiro voo internacional, de Itália, mais de um ano depois da última ligação aérea.
De referir que os hotéis continuavam a empregar, no final de 2020, o maior número de trabalhadores, representando cerca de 70,9% do total, seguindo-se as pensões (14,1%) e as residenciais (7,7%), com 95,3% dos trabalhadores a serem de nacionalidade cabo-verdiana.
A importância do turismo para o Produto Interno Bruto (PIB) é vital, representando 25%, tendo as ilhas recebido, em 2019, um recorde de 819 mil turistas, realidade que, em 2020, devido à COVID-19 se alterou completamente, com os hotéis de Cabo Verde, segundo o INE, a perderem mais de 610 mil hóspedes face a 2019.