Congresso AHP: Ministro anuncia que apoio de 150 milhões para as empresas estará disponível até ao final do ano
Na abertura do 32.º Congresso da AHP, o ministro da Economia, admitiu que “não há nenhum setor tão bem preparado para encarar o futuro como o turismo”. Até ao final do ano estão prometidos os 150 milhões prometidos como apoios às empresas.
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No 32.º Congresso da Associação da Hotelaria de Portugal – O Turismo tem Futuro -, o ministro da Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira, anunciou que o apoio de 150 milhões de euros, já indicado durante a comemoração do Dia Mundial do Turismo, irá estar disponível até ao final do ano.
Pedro Siza Vieira começou, também, por admitir que o turismo tem futuro porque tem passado e, após esta “interrupção momentânea”, destacou o facto de as receitas turísticas terem crescido 60% entre 2011 e 2019, salientando ainda que “não crescemos só em quantidade, mas em valor”.
“Construímos, ao longo desta década, um ecossistema que transformou este país num destino turístico de excelência”, destacando o estudo que o Turismo de Portugal realiza todos os cinco anos e que indica o aumento de notoriedade do país, sobretudo, na apreciação e atributos positivos”.
Destacando, também, o esforço coletivo significativo que foi feito para ”preservar a produção, emprego e rendimentos das famílias”, Siza Vieira ressalvou, em resposta ao presidente da AHP, o aumento em 35 mil milhões de euros do endividamento público durante esta pandemia, admitindo que “este foi um investimento que teve de ser feito”. Ao setor do turismo foram destinados 3,2 mil milhões de euros, sendo que 1,2 mil milhões de euros foram a fundo perdido, salientando que “isto foi investimento e deve ser encarado desta forma”.
Para o ministro da Economia, a vontade de viajar “está a regressar” e, prova disso, foi a realização do Web Summit”, maior evento corporativo realizado nos últimos dois anos na Europa”.
Quanto ao futuro, Siza Vieira, disse que “construir o futuro significa definir objetivos e dar passos para alcançá-los”, fazendo referência ao plano desenhado em 2017 (define chegar a 2027 com 27 mil milhões d euros em receitas e 80 milhões dormidas).
Também quanto ao futuro, que admitiu ser incerto, dado à atual conjuntura política, o ministro referiu que, ao contrário da linha de 150 milhões de euros, relativamente ao programa “Reforçar” não existem certeza dado não existir Orçamento de Estado.
No final, Siza Vieira concluiu que “o turismo é dos setores de excelência do nosso país e que não existe nenhum setor tão bem preparado para encarar o futuro como o turismo”, destacando, no entanto, a revisão que é preciso fazer ao nível dos modelos de recrutamento, bem como a aposta a ser feita na digitalização.