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Como atender hóspedes com deficiência pela voz dos próprios

Ana Sofia Martins, Catarina Oliveira, Madalena Ribeiro, Mariana Sapatinha e Marisa Maganinho têm uma coisa em comum: adoram viajar. No entanto, nem todas as unidades de alojamento proporcionam acessos suficientes […]

Carla Nunes

Como atender hóspedes com deficiência pela voz dos próprios

Ana Sofia Martins, Catarina Oliveira, Madalena Ribeiro, Mariana Sapatinha e Marisa Maganinho têm uma coisa em comum: adoram viajar. No entanto, nem todas as unidades de alojamento proporcionam acessos suficientes […]

Carla Nunes
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Ana Sofia Martins, Catarina Oliveira, Madalena Ribeiro, Mariana Sapatinha e Marisa Maganinho têm uma coisa em comum: adoram viajar. No entanto, nem todas as unidades de alojamento proporcionam acessos suficientes adaptados às suas deficiências, sejam elas motoras, auditivas, visuais ou intelectuais.

Com o objetivo de chamar a atenção para a questão das acessibilidades – neste caso de quem se desloca em cadeira de rodas – Ana Sofia Martins criou o blogue “JustGo – by Sofia”, onde partilha as suas aventuras pelo país e o mundo. As dificuldades com que se deparava em algumas viagens levaram-na a criar esta plataforma, com o intuito de chamar a atenção para a questão, “sempre pela positiva”, para que mais locais se tornem acessíveis.

Também Mariana Sapatinha, portadora de paralisia cerebral e utilizadora da cadeira de rodas, seguiu o exemplo e criou um canal de Youtube, o “Vai de Rodas”, após perceber que “não é fácil encontrar informações sobre os lugares para fazer turismo adaptado”. Já Catarina Oliveira utiliza o seu Instagram, Espécie Rara Sobre Rodas (@especierarasobrerodas), para desconstruir “com algum humor e leveza” as questões de capacitismo associadas à pessoa com deficiência, bem como as barreiras físicas que encontra nas suas deslocações.

Quando falamos em acessibilidade em hotelaria, neste caso referente a pessoas que se deslocam em cadeira de rodas, tanto Ana como Catarina e Mariana afirmam que a primeira questão se coloca logo na altura da reserva. É difícil perceber se o hotel é ou não acessível “porque essa informação não existe praticamente em lado nenhum”, seja no site do hotel ou nos motores de reserva, de acordo com Ana Sofia Martins.

Apesar de os motores de reserva disponibilizarem um filtro relativo a acessibilidades, todas as intervenientes explicam que este não dá qualquer garantia, uma vez que alguns hotéis afirmam ser acessíveis sem o serem, para além de existirem hotéis acessíveis que não fazem essa referência. Para Catarina Oliveira, a questão é fácil de contornar: “obrigar as instalações a colocar fotos da entrada sem obstáculos, ou com equipamentos facilitadores, das imediações do hotel, do quarto e da casa de banho adaptadas”.

Ainda no processo de reserva, Ana Sofia Martins e Catarina Oliveira apontam uma outra questão: o facto de só existirem entre um a dois quartos adaptados nas unidades hoteleiras, geralmente em hotéis de gama alta, já que “os hotéis mais baratos nem sempre estão acessíveis ou adaptados”, como explica Catarina Oliveira. De acordo com Ana Sofia Martins, também é recorrente reservar um quarto standard e ser contactada posteriormente com o aviso de que o quarto adaptado é de uma categoria superior, sendo por isso obrigada a pagar mais – apesar de já ter encontrado algumas unidades hoteleiras que não cobraram a diferença.

O número diminuto de quartos adaptados traz outra limitação: o facto de a lotação ser rapidamente atingida. Ana Sofia Martins explica que habitualmente tem “que reservar três, quatro quartos até conseguir um que esteja disponível e acessível”.

A solução passaria por adaptar mais quartos, ou existir “a possibilidade de estes serem adaptados na hora”, tal como aponta Ana Sofia Martins.

Catarina Oliveira acrescenta que essa adaptação “não ficaria assim tão cara, porque é um investimento a longo prazo”: “Se tiverem um quarto adaptado vão estar a chamar mais pessoas para o hotel. Depois vai ser a longo prazo – uma vez acessível, é só manter. E pelo menos as pessoas têm um quarto para ir em todas as gamas de hotel”, afirma.

Garantir a acessibilidade sem abdicar do design

Do ponto de vista arquitetónico, Rui Sousa, Management Advisor na Saraiva & Associados, explica que têm em conta três pontos: a acessibilidade arquitetónica, dimensionando os espaços e definindo circulações livres de barreiras arquitetónicas; a acessibilidade dos equipamentos, relativamente à sua dimensão, e o posicionamento de instrumentos de controle, como interruptores na cabeceira da cama ou a distância do toalheiro ao duche.

Para que um quarto esteja adaptado a uma pessoa que se desloca em cadeira de rodas, de um modo geral – uma vez que as necessidades podem depender de pessoa para pessoa –, Ana Sofia Martins aponta que primeiro é necessário um quarto com medidas mais largas, com uma cama “nem muito alta, nem muito baixa”. A casa de banho deve incluir “barras na sanita, no duche, e um banco para tomar banho”, que pode ser fixo ou amovível.

O “Guia Prático de Acessibilidade no Alojamento Turístico”, elaborado pela Accessible Portugal, acrescenta mais alguns pontos, como a inclusão de um lavatório com torneira de alavanca monocomando; sanita de modelo standard, sem abertura frontal – já que essas são destinadas a equipamentos hospitalares e não são necessárias no alojamento turístico – e acesso nivelado ao duche.

De notar ainda alguns “pormenores”, como o posicionamento mais baixo de objetos como o espelho da casa de banho, o varão dos cortinados, o secador de cabelo e do chuveiro manual, bem como a inclusão de um sistema nos armários que permita rebaixar o cabide.

O Management Advisor da Saraiva & Associados frisa que, no caso dos hotéis, têm em conta não só a acessibilidade mas também “o conforto e a estética integrada no conceito” da unidade, dando o exemplo de “instalações sanitárias acessíveis com equipamentos semelhantes aos das restantes unidades de alojamento”.

No fundo, os quartos “não precisam de ser feios para serem adaptados”, tal como defendem Ana Sofia Martins e Catarina Oliveira.

Nas restantes áreas do hotel, importa adaptar as superfícies ao nível da pessoa com mobilidade reduzida, seja no balcão da receção ou na zona de refeições, passando pelo acesso à piscina.

Os vários espetros da acessibilidade e a oportunidade de negócio

A acessibilidade não diz respeito apenas a pessoas com mobilidade reduzida. Ana Garcia, diretora da Accessible Portugal, alerta que “é comum associarmos a acessibilidade a pessoas que têm cadeiras de rodas”, algo que descreve como um “erro”.

“Quando falamos de acessibilidades falamos não de rampas, mas de pessoas. O que é preciso na oferta turística, seja ela no alojamento, na restauração ou na animação turística, é que dê resposta às necessidades dos clientes”, defende a diretora.

De acordo com dados dos censos de 2022, nos quais a Accessible Portugal tem vindo a trabalhar, 39% da população portuguesa tem algum tipo de limitação. O número, adiantado por Ana Garcia, espelha um mercado “que não deveria ser esquecido do ponto de vista de negócio”, uma vez que os clientes com deficiência “pernoitam mais noites, geralmente em épocas mais baixas”, acompanhados por amigos ou familiares.

“As pessoas estão disponíveis para pagar. Querem é ter de facto boas respostas, que configurem qualidade e segurança”, afirma Ana Garcia.

E foi precisamente para dar resposta às necessidades dos clientes que Marisa Maganinho criou a agência de viagens “Euvoo”, uma agência para todos onde é contemplado o turismo acessível, disponibilizando atendimento em Língua Gestual.

O negócio surgiu após as várias viagens que Marisa fez com o marido, que é surdo profundo, e do facto de se aperceberem que “de forma geral, o turismo não estava preparado para receber pessoas surdas, com mobilidade reduzida, ou cegas”. Sentiam que a surdez “era desconhecida”, que as respostas eram “totalmente desadequadas” e, sobretudo, que tinham mercado.

No caso da surdez, Marisa explica que as barreiras são essencialmente comunicativas: “Há quem considere que a surdez é só uma perda auditiva como acontece a pessoas mais velhas, que todos os surdos sabem fazer leitura labial, ou que não sabem ler nem escrever”, explica.

No que à acessibilidade hoteleira diz respeito, Marisa aponta para a necessidade “de informação obrigatória e útil adaptada a estas pessoas”. Refere ainda que nem tudo pode ser resolvido pela escrita e que alguns detalhes devem ser verificados, como a possibilidade de o cliente querer usar o room service, a eventualidade do housekeeping bater à porta ou ainda situações de perigo, como o disparo sonoro de um alarme de incêndio.

Para estas questões, o manual da Accessible Portugal indica algumas soluções, como a possibilidade de contacto entre a receção e o hóspede por telemóvel, através de mensagens escritas curtas. Refere ainda a necessidade de instalar campainhas com sinais luminosos, bem como avisos de emergência visuais associados ao sonoro.

Já da perspetiva das necessidades da pessoa cega, Madalena Ribeiro, consultora da Accessible Portugal, aponta para a necessidade de se reforçar a sinalética em braille nos vários pisos dos hotéis, nomeadamente no número de porta dos quartos e nos botões de elevador. Refere também a falta de informação útil sobre as unidades hoteleiras em formato acessível, seja em braille, ampliado, ou digital acessível, para que o cliente possa ter acesso aos preços dos serviços do hotel ou consultar menus de refeição.

Assegurar a formação das equipas

Quando questionadas sobre as sugestões que deixariam ao gestor hoteleiro, todas as entrevistadas responderam sem hesitar: apostar na formação de equipas.

De facto, e segundo Graça Joaquim, professora e investigadora na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, “as questões da acessibilidade e da inclusão são matérias tratadas nalgumas unidades curriculares de vários cursos, mas ainda são insuficientes, tanto na área da hotelaria como noutros setores, públicos e privados”.

Segundo a mesma, a formação em atendimento hoteleiro para pessoas com deficiência deverá incluir não só “o enquadramento jurídico e os direitos humanos”, como “matérias específicas sobre os vários tipos de deficiências e as necessidades de personalização subjacentes”.

Aliás, tanto Ana Sofia Martins como Catarina Oliveira referem que quando questionam pelos serviços do hotel, ou quando os mesmos são apresentados pelos colaboradores, estes mostram desconhecimento sobre o conceito de acessibilidade. O facto de os colaboradores estarem preparados para receber pessoas com deficiência, “evita a surpresa inicial, o pânico de não saber o que fazer e a consequente insegurança que passam ao cliente”, de acordo com Madalena Ribeiro.

Existe ainda a questão de garantir a independência do hóspede. Como refere Marisa Maganinho, “é importante perceber que o cliente pode e deve ser autónomo num momento de lazer e que tem o direito de ir sozinho”. Madalena Ribeiro acrescenta que “ainda existe uma desresponsabilização na prestação do serviço, entendendo-se que o grupo que acompanha a pessoa cega, neste caso, tem a obrigação de a apoiar em todas as suas necessidades”.

Ana Garcia explica que algumas unidades “têm imensas valências” construídas de raiz ou financiadas por projetos. No entanto, “como a rotação de pessoal é grande, não conhecem a informação, e depois falta a componente do serviço”.

De acordo com a diretora da Accessible Portugal, existem Unidade de Formação de Curta Duração (UFCD) de 25 horas no catálogo nacional de qualificações, que versam esta temática. Também a Accessible Portugal presta formação presencial e online em atendimento inclusivo voltado para o turismo. No entanto, a acrescentar a estas formações, Catarina Oliveira deixa uma sugestão.

“O ideal é fazermos uma coisa grande com todas as cadeias hoteleiras, uma formação base para os funcionários durante o fim de semana em que uma pessoa com deficiência vai ao hotel e fala sobre as várias deficiências e as suas necessidades. É importante os colaboradores terem um lugar seguro para fazer as perguntas que quiserem”, termina.

Os hotéis Octant em Ponta Delgada e nas Furnas promovem atividades à volta do vinho entre outubro e novembro através de um jantar vínico e uma formação internacional sobre vinhos ministrada pela Wine & Spirit Education Trust (WSET).

A 31 de outubro terá lugar no Octant Ponta Delgada um jantar vínico em parceria com a garrafeira “Vinha”, dedicada a vinhos portugueses. A refeição conta com a presença de Luís Sotto Mayor, enólogo da Sogrape, que irá guiar os comensais pelas cinco referências de vinhos que vão harmonizar o menu do chef Paulo Leite, criado para este momento.

O jantar vínico começa com um cocktail de boas-vindas do Quinta da Romeira Espumante Bruto Branco de 2022, acompanhado por snacks como tártaro de novilho com massa sovada e caviar ou atum galha-à-ré com algas e citrinos. Nos pratos principais o Casa Ferreirinha Vinha Grande Branco 2022 harmoniza o Cantaro com feijoada de marisco, lula e tutano, e o Antónia Adelaide Ferreira Tinto 2019 acompanha a bochecha de novilho com terrina de batata e presunto Pata Negra, cogumelos e molho de vinho tinto. O jantar tem início às 20h00 e um custo de 65 euros por pessoa.

Já de 11 a 14 de novembro, o Octant Furnas recebe o curso de qualificação WSET ministrado por Sara Rodrigues e Matos.

Dividida em dois níveis, a certificação “permite aperfeiçoar os conhecimentos do mundo vínico”, como referido em nota de imprensa. O nível 1, um curso de iniciação ao vinho, explora os principais tipos e estilos de vinhos através da visão, do olfato e do gosto, e permite adquirir competências básicas para descrever os vinhos e realizar a junção entre vinhos e comida. Já o nível 2 aborda as principais castas, regiões vinícolas, métodos de produção e análise sensorial. Os lugares são limitados e as inscrições devem ser realizadas diretamente com a The Wine House através do seu website.

Fornecedores

Groupe GM marca presença na Decorhotel para apresentar novidades

A Groupe GM, empresa dedicada à produção e distribuição de amenities e equipamentos para o setor hoteleiro, vai estar presente na 7ª edição da Decorhotel para apresentar as novidades lançadas ao longo deste ano.

A Groupe GM, empresa dedicada à produção e distribuição de amenities e equipamentos para o setor hoteleiro, vai estar presente na 7ª edição da Decorhotel para apresentar as novidades lançadas ao longo deste ano.

De entre as novidades encontram-se os produtos da marca Vacavaliente, com produtos de decoração e papelaria personalizáveis e fabricados em couro reciclado, produzidos na península ibérica.

Nesta edição, a empresa apresenta também ao público pela primeira vez as novas linhas de amenities das marcas portuguesas Ruby Red da Portus Cale e Lavanda da Ach. Brito, além da sua aposta no reforço da área de equipamento e personalizações, com a restruturação de um departamento próprio. O grupo aproveita também a ocasião para mostrar representações exclusivas de marcas como a Corby of Windsor, Valera, Brabantia, Kludi, Samo Linea Beta, Decor Walther, Northmace, Vitrifrigo e Metalcarrelli.

A empresa estará presente no certame no stand 5D04 na Exponor, em Matosinhos, de 24 a 26 de outubro, das 10h00 às 19h00.

Formação

Universidade Europeia e Câmara Municipal de Cascais assinam protocolo de cooperação

A Universidade Europeia e a Câmara Municipal de Cascais estabeleceram esta segunda-feira, 21 de outubro, um protocolo de cooperação. O objetivo passa por promover a realização de iniciativas nas áreas do turismo e da gastronomia, numa colaboração assenta nos domínios da investigação, transferência de conhecimento, prestação de serviços, projetos e eventos que promovam o Turismo Gastronómico.

A Universidade Europeia e a Câmara Municipal de Cascais estabeleceram esta segunda-feira, 21 de outubro, um protocolo de cooperação. O objetivo passa por promover a realização de iniciativas nas áreas do turismo e da gastronomia, numa colaboração assenta nos domínios da investigação, transferência de conhecimento, prestação de serviços, projetos e eventos que promovam o Turismo Gastronómico.

Recentemente, a Câmara Municipal de Cascais (CMC) criou o projeto Cascais Food Lab, onde pretende “dinamizar as áreas da gastronomia e turismo, e aplicá-las à gastronomia local, nomeadamente na oferta da restauração do concelho e no incremento das competências dos colaboradores desta área”, como dá conta em nota de imprensa.

Agora, no âmbito desta colaboração com a Universidade Europeia, os colaboradores municipais que pretendam aprofundar os seus conhecimentos nestas áreas podem usufruir de um desconto na inscrição e nas propinas para licenciaturas, pós-graduações e mestrados.

Recorde-se que a Universidade Europeia oferece programas bem estabelecidos na área do Turismo e Hospitalidade como é o caso das duas licenciaturas em Turismo e em Gestão Hoteleira, o Mestrado em Gestão do Turismo e as três Pós-graduações em Gestão Hoteleira, Gastronomia Criativa e Imagem, Protocolo e Organização de Eventos.

Sugestões

Crowne Plaza Porto lança Porto Urban Spa com as marcas PostQuam e Rituals

O Hotel Crowne Plaza Porto renovou a área de bem-estar e beleza, acrescentando duas marcas de cosmética internacionais à sua oferta, a PosQuam e a Rituals.

O Hotel Crowne Plaza Porto renovou a área de bem-estar e beleza, acrescentando duas marcas de cosmética internacionais à sua oferta, a PosQuam e a Rituals.

Com um novo nome e uma nova imagem, o spa do Crowne Plaza Porto atualiza o seu conceito e aposta numa oferta “versátil e personalizada”, como indicado em nota de imprensa. Os tratamentos com os produtos da Rituals incluem hidratações e esfoliações intensas, suaves ou moderadas (60minutos por 95 euros). Os ingredientes dos produtos vão do matcha ao óleo de abacate, passando pelo mel, sal marinho e óleo de sementes de girassol.

Já para o rosto, a Rituals oferece tratamentos para pele normal, seca, oleosa e mista com rituais como prevenção anti-rugas, rejuvenescimento facial ou tratamento anti-acne, todos com uma duração de 75 minutos e o valor 125 euros.

Já a PostQuam marca presença no Porto Urban Spa com produtos ricos em princípios ativos como o ácido hialurónico, retinol, vitamina C, ceramidas, niacinamidas, extratos de plantas e ácidos frutais. Estes estão disponíveis num menu de massagens orientais (140 euros), relaxantes (75 euros), terapêuticas (50 euros), desportivas (60 euros), a quatro mãos (150 euros), com pedras (100 euros) ou velas quentes (110 euros). Há ainda massagens pensadas para casais, homens, grávidas e drenagens linfáticas, com técnicas para tratar a firmeza e a celulite.

Nos cuidados para o rosto, destacam-se as limpezas de pele e o tratamento lifting anti-rugas com produtos compostos por ácido hialurónico e sessões de reflexologia (45 euros).

Os clientes podem ainda usufruir da sala de relaxamento, onde é servido um chá no final de cada tratamento, bem como do banho turco e da sauna.

O Porto Urban Spa funciona de segunda a sexta-feira, das 11h0 às 20h00, e ao sábado e domingo, entre as 10h00 e as 19h00. As massagens e tratamentos devem ser reservados através do contacto 22 607 25 40 ou do e-mail [email protected].

Six Senses Douro Valley | Créditos: DR

Actualidade

Six Senses Douro Valley aposta da diversificação de mercados

O hotel pretende atrair mercados da região Ásia-Pacífico para diversificar o market share e, assim, aumentar os níveis de ocupação, ao mesmo tempo que mantém o preço médio. Estão ainda em vista alguns projetos de remodelação, maioritariamente no “back of the house”.

Carla Nunes

O Six Senses Douro Valley, localizado em Samodães, no vale do Douro, pretende trabalhar com novos mercados, tendo também em vista obras de remodelação nas instalações dedicadas para os funcionários – comumente designadas como “back of the house”.

A explicação parte do diretor-geral do Six Senses, André Buldini, que em entrevista a este órgão de comunicação deu conta do interesse em “trabalhar com mercados novos”. Atualmente, a ocupação do hotel cabe maioritariamente aos Estados Unidos da América, que ocupam 57% do market share da unidade, e aos mercados português, brasileiro e inglês. Agora, a expectativa passa por captar mais hóspedes provenientes da região Ásia-Pacífico.

“O mercado da Ásia-Pacífico é um mercado que tem vindo a crescer e agora há muitos voos diretos dessas cidades para o Porto. Queremos trabalhar esses mercados. Queremos [também] que [os mercados do] Brasil, Portugal e a Inglaterra ganhem mais relevância internamente, e queremos trabalhar mais na época baixa, com diferentes tipos de grupos”, referiu o diretor-geral.

Para alcançar este objetivo, André Buldini refere que têm já em linha várias Fam Trips, visitas de imprensa, parcerias e presença em feiras, além de um reforço nos esforços de marketing digital. Outra das expectativas para 2025 passa pelo crescimento da ocupação, mantendo o preço médio – um marco que o hotel espera alcançar com esta diversificação de mercados.

Também para o próximo ano, o hotel tem em vista obras de remodelação no “back of the house”, principalmente nas zonas de refeitório e balneários, para as quais alocou entre 800.000 a 900.000 euros, de acordo com André Buldini.

Após ter começado o início deste verão com renovações na zona envolvente da piscina do hotel, o Six Senses Douro Valley vai agora investir na criação de uma estufa junto ao jardim orgânico. O objetivo passa não só por criar “uma área de trabalho para os jardineiros”, como também um local para a organização de workshops orientados pela equipa de sustentabilidade do hotel, bem como alguns pop-ups gastronómicos.

Não se reportando a valores de faturação ou ocupação, André Buldini referiu que os anos de 2022, 2023 e 2024 “têm sido sempre anos de crescimento”. Quanto ao final deste ano, e no que às taxas de ocupação diz respeito, a antecipação do hotel é a de que os valores fiquem “alinhados com os do ano passado”.

Hotel Okura | Créditos: guide.michelin.com

Actualidade

58 hotéis na Tailândia distinguidos com Chaves Michelin

Dos vários hotéis espalhados pelo país, oito foram destacados com Três Chaves, 19 com Duas Chaves e 31 unidades hoteleiras com Uma Chave.

A Autoridade de Turismo da Tailândia (TAT) deu conta em nota de imprensa que 58 dos seus hotéis foram galardoados pelas Chaves Michelin.

Dos vários hotéis espalhados pelo país, oito foram destacados com Três Chaves, 19 com Duas Chaves e 31 unidades hoteleiras com Uma Chave.

A Tailândia é o segundo país asiático a ver o seu setor hoteleiro premiado pelo Guia MICHELIN, que estreou a sua nova distinção, a Chave Michelin, em abril deste ano. Destinos como França, Espanha, Itália, Japão, EUA, Canadá e México, foram também distinguidos pelo galardão.

A Estrela Michelin reconhece os melhores restaurantes do mundo e a Chave Michelin faz o mesmo para os hotéis que se destacam. Uma Chave representa uma estadia muito especial, Duas Chaves destacam uma estadia excecional e Três Chaves, uma estadia extraordinária.

Conheça abaixo os hotéis galardoados.

Três Chaves Michelin

  • Mandarin Oriental Bangkok (Banguecoque);
  • The Siam (Banguecoque);
  • Keemala (Phuket);
  • Amanpuri (Phuket);
  • Four Seasons Resort Chiang Mai (Chiang Mai);
  • Soneva Kiri (Trat);
  • Samujana Villas (Surat Thani);
  • Phulay Bay, uma reserva do Ritz-Carlton (Krabi).


Duas Chaves Michelin

  • Capella Bangkok (Banguecoque);
  • Four Seasons Hotel Bangkok, no rio Chao Phraya (Banguecoque);
  • Park Hyatt Bangkok (Banguecoque);
  • Rosewood Bangkok (Banguecoque);
  • The Okura Prestige Bangkok (Banguecoque);
  • The Peninsula Bangkok (Banguecoque);
  • The Sukhothai Bangkok (Banguecoque);
  • Banyan Tree Samui (Ko Samui);
  • Napasai, A Belmond Hotel (Ko Samui);
  • SALA Samui Choengmon Beach (Ko Samui);
  • Six Senses Samui (Ko Samui);
  • The Sarojin (Phang-Nga);
  • Six Senses Yao Noi (Phang-Nga);
  • Banyan Tree Krabi (Krabi);
  • Pimalai Resort & Spa (Krabi);
  • InterContinental Phuket Resort (Phuket);
  • Rosewood Phuket (Phuket);
  • Rachamankha (Chiang Mai);
  • Anantara Golden Triangle Elephant Camp & Resort (Chiang Rai).

Uma chave Michelin

  • 137 Pillars Suites Bangkok (Banguecoque);
  • Anantara Siam Bangkok Hotel (Banguecoque);
  • COMO Metropolitan Bangkok (Banguecoque);
  • Intercontinental Bangkok (Banguecoque);
  • Kimpton Maa-Lai Bangkok (Banguecoque);
  • Oriental Residence Bangkok (Banguecoque);
  • SO Bangkok (Banguecoque);
  • The Standard Bangkok (Banguecoque);
  • Andara Resort & Villas (Phuket);
  • COMO Point Yamu (Phuket);
  • The Nai Harn Phuket (Phuket);
  • The Pavilions (Phuket);
  • The Slate (Phuket);
  • Trisara (Phuket);
  • The Racha (Phuket);
  • Veranda Resort & Villas Hua Hin Cha Am (Phetchaburi/Prachuap Khiri Khan);
  • Anantara Hua Hin Resort & Spa (Phetchaburi/Prachuap Khiri Khan);
  • The Standard Hua Hin (Phetchaburi/Prachuap Khiri Khan);
  • V Villas Hua Hin (Phetchaburi/Prachuap Khiri Khan);
  • Aleenta Resort & Spa, Hua-Hin (Phetchaburi/Prachuap Khiri Khan);
  • 137 Pillars House (Chiang Mai);
  • Aleenta Retreat Chiang Mai (Chiang Mai);
  • Raya Heritage (Chiang Mai);
  • Tamarind Village (Chiang Mai);
  • Anantara Lawana Resort and Spa (Surat Thani);
  • Kerem Luxury Beachfront Villas (Surat Thani);
  • Kimpton Kitalay Samui (Surat Thani);
  • Aleenta Phuket Phang Nga Resort & Spa (Phang-Nga);
  • Iniala Beach House (Phang-Nga);
  • InterContinental Khao Yai Resort (Nakhon Ratchasima);
  • Rayavadee (Krabi).
Actualidade

Parque Terra Nostra investe em obras de valorização do tanque termal

O Tanque Termal do Parque Terra Nostra vai sofrer obras de valorização a partir de 21 de outubro, prevendo-se a sua abertura no início de 2025. 

O Tanque Termal do Parque Terra Nostra vai sofrer obras de valorização a partir de 21 de outubro, prevendo-se a sua abertura no início de 2025.  De acordo com o grupo  Bensaude, o objetivo passa por “oferecer um novo enquadramento paisagístico e modernizar o sistema de manutenção”, como dá conta em nota de imprensa.

Com a assinatura do arquiteto Luís Paulo Faria Ribeiro, “o projeto tem como grande prioridade a reorganização e a valorização da envolvente do Tanque Termal do Parque Terra Nostra”. Desta forma, além da recuperação e manutenção dos equipamentos de apoio existentes, serão acrescentados novas valências.

Esta intervenção, projetada há mais de um ano de acordo com o grupo, inclui ainda a modernização do sistema de manutenção do Tanque Termal, nomeadamente por recirculação forçada de todo o volume de água termal em sistemas de ultravioletas, para promover uma gestão mais eficiente e sustentável, sem alterar a idiossincrasia das águas.

“A estratégia de intervenção que se propõe está fortemente alicerçada no valor patrimonial do Parque Terra Nostra, nas suas dimensões paisagística, botânica, ambiental e turística. Assume especial importância neste processo o facto de o tanque e da sua envolvente constituírem a zona onde o parque teve origem”, explica Luís Paulo Faria Ribeiro.

Apesar de o Tanque Termal só reabrir no início de 2025, o Parque Terra Nostra permanece em funcionamento e aberto a visitantes.

Formação

2ª fase do programa “Competências do Futuro Algarve” com 28 ações de formação e sete ‘bootcamps’

A 2.ª fase do programa “Competências do Futuro Algarve” prevê 341 horas de formação distribuídas por 28 ações e sete ‘bootcamps’. No final das duas fases serão administradas um total de 550 horas de formação e 1.800 participantes até março de 2025.

De outubro de 2024 a março de 2025, o Turismo do Algarve e o Turismo de Portugal vão realizar 341 horas de formação distribuídas por 28 ações e sete bootcamps, em áreas como liderança, gestão, marketing e literacia digital, serviço de excelência, eficiência hídrica e idiomas.

A 2.ª fase do programa de formação “Competências do Futuro Algarve”, que surge na sequência do sucesso da 1.ª fase, que contou com mais de 900 inscrições e 33 ações de formação e bootcamps realizados, destina-se a empresas e operadores turísticos da região e pretende reforçar a capacitação em áreas estratégicas para o turismo, com vista à sustentabilidade e inovação da atividade na região.

O programa, lançado pelo Turismo do Algarve e pelo Turismo de Portugal, prevê um total de 550 horas de formação e 1.800 participantes até março de 2025. A iniciativa tem como objetivo preparar os profissionais para enfrentar os desafios do futuro, com especial foco em áreas como liderança, inovação, sustentabilidade e eficiência na gestão de recursos.

Para André Gomes, presidente do Turismo do Algarve, a 2.ª fase do programa “Competências do Futuro Algarve” “reflete o nosso compromisso contínuo em proporcionar formação de qualidade aos profissionais do setor. Com esta iniciativa, queremos garantir que o Algarve não só mantém como eleva os padrões de serviço, desenvolvendo as competências dos seus profissionais e preparando as empresas para um futuro mais sustentável e inovador”.

Do lado do Turismo de Portugal (TdP), Carlos Abade, presidente do Instituto Público, reforça a importância estratégica da iniciativa e sublinha que o turismo “é uma atividade de pessoas para pessoas, com o adicional de o acolhimento ser crucial para a experiência turística e para o sucesso da atividade”.

“Ora isso tem uma consequência obrigatória, que é a necessidade de tornar a formação dos profissionais do setor uma prioridade absoluta. É isso que todos os dias fazemos no Turismo de Portugal, através de uma rede de escolas de turismo e através de inúmeras ações e programas de capacitação como este, que são absolutamente fundamentais”, conclui o presidente do TdP.

Os interessados já podem inscrever-se em nove ações de formação e três bootcamps desta nova fase e obter mais informação.

As 28 ações de formação totalizarão 313 horas, enquanto os sete bootcamps presenciais, terão 28 horas de formação intensiva. O formato será híbrido, com ações de formação online e bootcamps presenciais nas Escolas de Hotelaria e Turismo de Faro, Portimão e Vila Real de Santo António.

As ações de formação online terão foco no Instagram (plano de conteúdos), Brand storytelling (comunicação de marca), Economia circular aplicada à restauração, Marketing digital (bens e serviços), Liderança, gestão e motivação de equipas, Estratégia digital (aplicada ao turismo), Tendências na hospitalidade (em tempos de mudança), e Trabalho em equipa (desafios e boas práticas).

Já os bootcamps presenciais terão com temas a Cultura organizacional do turismo (atração e retenção de talentos – EHT VRSA), Liderança em equipas multiculturais e multigeracionais (EHT Portimão), e Design de experiências turísticas (guest experience – EHT Algarve).

Actualidade

Algarve reduz em 13% consumo de água com selo “Save Water”

A introdução do selo de eficiência hídrica “Save Water” começa a dar os primeiros frutos, com os dados anunciados pela ADENE a indicarem uma redução de 13% no consumo global e de 16% no consumo específico de água no Algarve.

O terceiro relatório de monitorização do Compromisso com a Eficiência Hídrica, para o setor do turismo, elaborado pela ADENE, indica que os empreendimentos turísticos da região do Algarve que aderiram ao selo “Save Water” de eficiência hídrica reduziram em 13% os consumos de água nos primeiros meses do ano.

A evolução registada indica que, entre 18 de março e 30 de setembro de 2024, houve uma redução de 13% no consumo global e de 16% no consumo específico, resultados positivos que contribuem para mitigar o problema de escassez hídrica no Algarve e revelam uma poupança financeira direta para os empreendimentos turísticos algarvios.

De assinalar que os registos dos meses de agosto e setembro traduziram-se numa ligeira diminuição da tendência de melhoria do desempenho (menos 1% que a redução registada a 31 de julho), mantendo-se, ainda assim, o alinhamento com o objetivo de redução global de consumo de 13%.

No mesmo relatório, elaborado pela ADENE, constata-se que aderiram à plataforma 93 empreendimentos turísticos (ET), de um total de 650 ET (14%) que representam aproximadamente 30% das camas disponíveis na região, constituindo os aderentes maioritariamente hotéis.

Até agora, os empreendimentos turísticos selecionaram perto de 2500 medidas, cerca de metade das quais estruturantes, sendo as intervenções ao nível dos dispositivos e nos sistemas de rega as mais selecionadas, seguidas de melhorias no sistema de gestão e manutenção e nos equipamentos. Das medidas adotadas, cerca de metade já foram implementadas.

De acordo com uma análise preliminar das poupanças financeiras associadas à poupança de água, os consumos registados entre janeiro e setembro de 2024 já conduziram a uma economia média de 3.400 euros por empreendimento, o que se traduz num potencial de poupança anual superior a sete mil euros/ano, considerando que algumas medidas ainda se encontram em implementação e que não estão a ser contabilizados os custos com energia associados ao consumo de água.

Estes resultados constam do terceiro relatório de monitorização emitido pela ADENE – Agência para a Energia, no âmbito do Compromisso com a Eficiência Hídrica, que inclui o selo de eficiência hídrica “Save Water”.

O selo de eficiência hídrica aplicável aos hotéis e demais empreendimentos turísticos é uma medida coordenada pela Região de Turismo do Algarve, em articulação com o Turismo de Portugal, tendo a ADENE, a responsabilidade de assegurar a monitorização dos consumos reportados pelos aderentes na Plataforma Compromisso com a Eficiência Hídrica, bem como alcançado na aplicação das medidas.

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Alojamento Local dos Açores pede reforço do investimento no combate à sazonalidade

O presidente da ALA – Associação do Alojamento Local dos Açores, João Pinheiro, defende que é “necessário um maior investimento e planeamento antecipado” para que todas as ilhas do arquipélago possam beneficiar da distribuição de fluxos turísticos.

A ALA – Associação do Alojamento Local dos Açores veio quarta-feira, 16 de outubro, apelar ao reforço do investimento nas medidas de mitigação da sazonalidade no turismo da região, defendendo a necessidade de um planeamento antecipado, avança a Lusa.

“Torna-se urgente assegurar um fluxo turístico contínuo ao longo de todo o ano, sendo, no entanto, necessário um maior investimento e planeamento antecipado, para que todas as ilhas possam beneficiar de forma justa e equilibrada, através de uma distribuição de fluxos turísticos mais cuidada”, afirma João Pinheiro, presidente da associação, citado num comunicado divulgado pela Lusa.

João Pinheiro considera que as medidas apresentadas na semana passada por Berta Cabral, secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, são “um passo positivo na criação de estabilidade no setor”, ainda que tenha dúvidas de que estas sejam suficientes.

A Lusa lembra que, na semana passada, Berta Cabral anunciou que a promoção turística dos Açores para a época baixa 2024/2025 representa um investimento de 2,5 milhões de euros, estando previsto um aumento de 7.826 lugares nas ligações ara o arquipélago.

“A ALA alerta que estas medidas podem ter chegado tarde, para algumas empresas, acrescentando ainda que o valor disponibilizado pelas medidas é insuficiente para combater eficazmente os reais desafios da sazonalidade”, aponta João Pinheiro.

O presidente da ALA defende também que o crescimento de 14,9% nas dormidas em alojamento local nos primeiros oito meses do ano, representando cerca de 1,28 milhões de dormidas, representa “uma recuperação sustentável e uma procura crescente pelo destino Açores”.

“Este marco reflete a solidez e o desenvolvimento contínuo do setor, impulsionado pelos turistas oriundos do estrangeiro, que contribuíram com 997,6 mil dormidas (um aumento de 16,4% face a 2023), enquanto os turistas nacionais geraram 287 mil dormidas (um crescimento de 9,8%)”, frisa o responsável.

Estes dados, considera João Pinheiro, “vêm reforçar ainda mais a importância do setor do AL para o turismo nos Açores, uma vez que a capacidade da hotelaria tradicional nunca conseguiria assegurar, por si só, o número total de hóspedes e dormidas que se registaram nos Açores, até ao final de agosto”.

“Esta importância, assumida pelo AL, reflete-se também na alavancagem da economia dos Açores, de forma direta (rendimentos de cada AL) e também de forma indireta, com todo o tipo de serviços a que os hóspedes dos AL recorrem (transporte, restauração, animação turística, etc.)”, sublinha.

O presidente da ALA alerta, no entanto, para a necessidade de reforço de fiscalização, lembrando que os dados do SREA indicam que 12% dos estabelecimentos de alojamento local dos Açores “não reportaram qualquer movimento de hóspedes” no mês de agosto.

Segundo João Pinheiro, estes números podem indicar que estes estabelecimentos – 489 unidades e 2.773 camas – “deixaram de estar no mercado”.

“A ALA apela à implementação de medidas de fiscalização adequadas, pelas entidades competentes, de forma a garantir que os números do setor refletem, de facto, a realidade exata do AL nos Açores, não dando a ideia errada de que há estabelecimentos abertos e camas disponíveis, que não receberam um único hóspede”, reforça ainda o responsável.

O presidente da ALA destaca ainda a subida de 4,9% da estada média, que atingiu as 3,8 noites em agosto, e o crescimento de 3,7% no número de hóspedes, para um total de 77 mil, no mesmo mês.

São Miguel, a maior ilha do arquipélago, continua a ser a que apresenta um maior número de dormidas em alojamento local, tendo registado 180,4 mil em agosto (61,6% do total).

No entanto, a ALA realça o “crescimento muito significativo” que se está também a observar noutras ilhas, como Flores (35,4%), Terceira (20,1%) e Pico (11,3%), alegando que comprova “um crescimento mais equilibrado entre as diferentes ilhas do arquipélago”.

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