Associações pretendem instaurar Dia Nacional do Café Histórico para preservar estabelecimentos
A Associação dos Cafés com História de Portugal (ACHP), a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) e a Associação Industrial e Comercial dos Cafés (AICC), apresentaram esta quinta-feira uma iniciativa conjunta para promover o Dia Nacional do Café Histórico.
A Associação dos Cafés com História de Portugal (ACHP), a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) e a Associação Industrial e Comercial dos Cafés (AICC), apresentaram esta quinta-feira uma iniciativa conjunta com a intenção de promover o Dia Nacional do Café Histórico.
A apresentação decorreu na Brasileira do Chiado, em Lisboa, pelas 11h00, numa data simbólica, já que a 14 de abril se celebra o Dia Mundial do Café.
Após esta apresentação, as associações pretendem passar a promover o Dia Nacional do Café Histórico, também a 14 de abril, com o objetivo de atribuir aos Cafés Históricos reconhecimento legal como património cultural e portador de interesse cultural relevante, de acordo com a Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro, semelhante às Lojas Históricas.
Tal como a AHRESP indica em comunicado, Portugal tem atualmente 39 cafés históricos. Alguns figuram até na lista dos mais bonitos do mundo, como é o caso d’A Brasileira e do Majestic.
“Enquanto associações que representam o café e os cafés, acreditamos que estes locais devem ser dignificados. No sentido de institucionalizamos este dia nacional vamos apresentar esta proposta aos grupos parlamentares da Assembleia da República e solicitar o alto patrocínio do presidente da República, bem como o apoio institucional do Turismo de Portugal” referem a ACHP, a AHRESP e a AICC.
A AHRESP refere ainda que “os cafés históricos são locais únicos, ponto de encontro de escritores, pintores e jornalistas ao longo de décadas, locais onde muitas vezes foram pensadas revoluções, mexericos, reuniões, namoros e tertúlias da mais diversa natureza. Fazem parte da história do país, contribuindo para a identidade e para a alma de cidades e vilas nacionais”. Por essa razão, as três associações consideram que esta “é uma questão de preservação da memória coletiva”.