Rodrigo Pinto de Barros, Presidente da APHORT-Associao Portuguesa de Hotelaria, Restaurao e Turismo.
“Procura de alternativas à TAP é um caminho natural que a região Norte deverá fazer”, considera APHORT
A APHORT considera que uma aposta na Iberia, em troca da TAP, deve ser encarada como “o caminho natural que a região [Norte] deve fazer”.
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A Associação Portuguesa de Hotelaria e Restauração e Turismo (APHORT) considera que os empresários do setor apoiam essa decisão e defende que compete ao Governo garantir os meios necessários para que essas alternativas possam ser criadas.
Depois das notícias que davam conta que o presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, teria “aconselhado os empresários da região Norte a apostar na Iberia, em troca da TAP, a APHORT vem agora dizer que “encara esse como o caminho natural que a região deve fazer”.
“Os empresários do setor do turismo só podem ficar agradados com esta recomendação, que traduz não só uma preocupação real com o crescimento e a afirmação turística do país e, em particular, da região Norte, mas também uma visão saudável sobre o papel que o Aeroporto Francisco Sá Carneiro deve assumir nessa equação”, afirma Rodrigo Pinto de Barros, presidente da APHORT.
“Há muito que a APHORT tem vindo a defender publicamente que a região Norte não pode ficar refém da TAP. A procura de alternativas a esta companhia aérea deverá ser uma decisão natural e os empresários do setor estão prontos para a apoiar. Compete ao Governo garantir os meios necessários para que o Aeroporto Francisco Sá Carneiro possa negociar com outros operadores”, declara, em comunicado.
Tratando-se do aeroporto nacional cuja zona de influência é a maior do país, cobrindo o Norte e parte do Centro de Portugal e ainda a Galiza, esta é uma questão que, na opinião da APHORT, “deve ser avaliada aos olhos do interesse nacional, na medida em que vai muito para além dos interesses do Porto e da região Norte”.
“A necessidade de manter o Aeroporto Francisco Sá Carneiro competitivo e apelativo a nível internacional tem de ser encarada como um ponto incontornável no que diz respeito às prioridades para o desenvolvimento do turismo do nosso país. É essencial que esta questão integre a agenda nacional de uma vez por todas”, conclui Rodrigo Pinto de Barros.