Grupo Casais investe 11 milhões num complexo de construção híbrida em Guimarães
O projeto junto ao Polo da Universidade do Minho inclui um Hotel B&B com 95 quartos, 44 estúdios para arrendamento e um espaço comercial.
Nova edição: Entrevista a George Vinter e Lior Zach, fundadores da BOA Hotels
Six Senses Douro Valley aposta da diversificação de mercados
Lagoa e região Porto e Norte vão receber os próximos congressos da AHRESP
Agosto coloca atividade turística novamente em máximos históricos
Pedro Machado prefere aumento do IVA turístico para evitar novas taxas
O grupo Casais investiu 11 milhões de euros num complexo de construção híbrida, em Guimarães, que inclui um hotel, estúdios para arrendamento e um espaço comercial.
“Em fevereiro de 2022 foi lançada a primeira pedra, estando nessa data metade do edifício totalmente fabricado […]. Trata-se de um projeto que conta com um investimento de cerca de 11 milhões de euros, com a assinatura do arquiteto Mário Fernandes, que será inaugurado ainda este ano”, indicou, em comunicado.
Em causa está um complexo, em construção junto ao Polo da Universidade do Minho, em Guimarães, que inclui um Hotel B&B com 95 quartos, 44 estúdios para arrendamento e um espaço comercial.
O edifício, que utiliza madeira de engenharia e um terço do betão de um edifício tradicional, é o primeiro de construção híbrida na Península Ibérica, segundo o grupo, que destaca que esta alternativa beneficia o ambiente.
Fonte oficial da Casais adiantou, em resposta à Lusa, que os quatro pisos do hotel precisam de dois meses em fábrica e cerca de duas semanas para a montagem na obra, sendo que um processo tradicional duraria, aproximadamente, cinco meses.
“As poupanças económicas deste sistema observam-se em três frentes, para além da redução das emissões de carbono em cerca de 60% e redução do uso de betão em cerca de 40%, a capacidade de redução de prazo, com menores custos de financiamento e de estaleiro, uma maior estabilização de preços de materiais, já que o respetivo aprovisionamento se dá mais cedo no contrato e a minimização dos erros devido a um controlo de qualidade em fábrica e especialização dos colaboradores envolvidos”, destacou.
Entre os componentes individuais que vão ser pré-fabricados encontram-se painéis de teto, painéis de fachada, pilares e estruturas.
Por sua vez, as componentes industrializadas estão a ser fabricadas na Blufab, unidade de construção ‘off-site’ do grupo Casais, que abastece as obras.
Metade dos materiais que estão nos interiores deste edifício podem ser reutilizados no final do ciclo de vida.
De acordo com o grupo, esta construção híbrida possibilita também uma redução de resíduos em 70% e da poluição sonora em mais de 50%.
A Casais, que foi criada em 1958, opera em 17 países e fechou 2021 com um volume de negócios agregado de mais de 527 milhões de euros.