Quarto do hotel NEYA Porto
INE: Proveitos no alojamento turístico crescem 17% em junho face a 2019
Em junho, os proveitos totais no setor do alojamento turísticos aumentaram 157,0% para 545,4 milhões de euros, e os de aposento atingiram 416,4 milhões de euros, saldando-se num crescimento de 165,4%.
Agosto coloca atividade turística novamente em máximos históricos
Nova edição: Entrevista a George Vinter e Lior Zach, fundadores da BOA Hotels
Six Senses Douro Valley aposta da diversificação de mercados
Lagoa e região Porto e Norte vão receber os próximos congressos da AHRESP
Pedro Machado prefere aumento do IVA turístico para evitar novas taxas
Segundo dados mais completos da atividade turística divulgados esta terça-feira pelo INE, o rendimento médio por quarto disponível (RevPar) situou-se- em 70,6 euros em junho e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 111,8 euros. Em relação a junho de 2019, o RevPAR aumentou 13,6% e o ADR cresceu 14,6%.
Quando analisados os proveitos acumulados no primeiro semestre de 2022, verificam-se crescimentos de 308,1% no total e 311,8% nos relativos a aposento, já valores superiores (+4,8% e +5,8% respetivamente), face a igual período de 2019.
Em relação apenas a este trimestre, os proveitos totais aumentaram 261,3% (+14,9%) quando comparado com o segundo trimestre de 2019, portanto, período pré-pandemia, e os relativos a aposento aumentaram 270,0% (+15,2% face ao mesmo período de 2019).
O INE revela que o Algarve concentrou 31,5% dos proveitos totais e 30,8% dos relativos a aposento em junho, seguindo-se a região de Lisboa (29,7% e 31,2%, respetivamente) e o Norte (14,7% e 14,9%, pela mesma ordem).
Por outro lado, no primeiro semestre, a evolução dos proveitos foi positiva nos três segmentos de alojamento (hotelaria, alojamento local e turismo no espaço rural).
Comparando com o mesmo período de 2019, os proveitos totais na hotelaria aumentaram 3,3% e os de aposento cresceram 4,5% (pesos de 87,6% e 85,9% no total do alojamento turístico, pela mesma ordem). Nos estabelecimentos de alojamento local (quotas de 8,6% e 10,3%), registaram-se subidas de 3,9% e 4,5%, e no turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,8% em ambos) os aumentos atingiram 62,4% e 56,2%, respetivamente.