Edição digital

Créditos: Gonçalo Português | Cortesia AHRESP

Actualidade

Rita Marques: “Estou sempre a trabalhar no cenário B, C até ao Z”

Na sessão plenária do último dia do Congresso da AHRESP deste sábado, 15 de outubro, a Secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços deu conta dos apoios disponíveis para as empresas do setor e coloca valores em cima da mesa.

Carla Nunes

Créditos: Gonçalo Português | Cortesia AHRESP

Actualidade

Rita Marques: “Estou sempre a trabalhar no cenário B, C até ao Z”

Na sessão plenária do último dia do Congresso da AHRESP deste sábado, 15 de outubro, a Secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços deu conta dos apoios disponíveis para as empresas do setor e coloca valores em cima da mesa.

Carla Nunes
Artigos relacionados
Sugestões
Hotéis Octant em Ponta Delgada e Furnas promovem atividades vínicas
Fornecedores
Groupe GM marca presença na Decorhotel para apresentar novidades
Formação
Universidade Europeia e Câmara Municipal de Cascais assinam protocolo de cooperação
Sugestões
Crowne Plaza Porto lança Porto Urban Spa com as marcas PostQuam e Rituals
Actualidade
Six Senses Douro Valley aposta da diversificação de mercados
Actualidade
58 hotéis na Tailândia distinguidos com Chaves Michelin
Actualidade
Parque Terra Nostra investe em obras de valorização do tanque termal
Formação
2ª fase do programa “Competências do Futuro Algarve” com 28 ações de formação e sete ‘bootcamps’
Actualidade
Algarve reduz em 13% consumo de água com selo “Save Water”
AL
Alojamento Local dos Açores pede reforço do investimento no combate à sazonalidade
Açores

Na sessão plenária do último dia do Congresso da AHRESP deste sábado, 15 de outubro, a Secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços deu conta dos apoios disponíveis para as empresas do setor e colocou valores em cima da mesa.

A sessão em formato entrevista ficou a cargo das jornalistas Rosália Amorim, do Diário de Notícias, e de Rosário Lira, da RTP, da qual damos conta em duas peças distintas.

O ano de 2022 foi provavelmente o melhor do que se julgava, vai ser melhor em termos de turismo que o ano de 2019. Qual é a sua estimativa para o final do ano que nos possa avançar?

Temos os números oficiais do Banco de Portugal, que nos dão a indicação de que até ao final de 2022 ficaremos a nível de receita turística acima de 2019 na ordem dos 4% a 5%. Mas tendo em conta os números que ficámos a conhecer ontem (14 de outubro) através do INE, provavelmente ficaremos acima. O INE dava conta que mais uma vez no mês de agosto 2022 ultrapassámos o record expressivo comparado com agosto de 2019. Estamos a crescer, quer a nível de receita turística, quer a nível de dormidas. Acredito que ficaremos acima das estimativas do INE, que, entretanto, serão revisitadas até ao final do ano.

Contudo, e esse crescimento foi no fundo impulsionador do crescimento económico do próprio país, muito do nosso PIB foi sustentado pelo turismo. A Comissão Europeia alertou logo previamente que isso ia acontecer, mas para 2023 a perspetiva é outra, é de quebra do produto em termos gerais e do turismo também. O que está previsto no Orçamento de Estado (OE) que possa evitar ou pelo menos atenuar as consequências?

O ano de 2022 tem sido de facto um ano revigorante no que toca à economia portuguesa: 49% do nosso PIB depende das exportações, sendo certo deste bolo que 20% vem do turismo. Portanto, o turismo tem sido um importante motor, mas não tem sido, felizmente, o único. Relativamente a 2023, será um ano complexo. Estimamos que pode haver um abrandamento da procura. Os números que temos verificado em 2022 dependeram muito do mercado interno, ainda que nesta altura já tenhamos a constituição que tínhamos em 2019: dois terços de mercado externo, um terço de mercado interno. Já voltámos a esta estrutura de procura. Em 2023 encontramos dois grandes desafios: por um lado, o abrandamento, quiçá, não só do mercado interno mas no mercado externo, no que toca à procura de produtos turísticos e depois, não menos importante, o crescimento dos custos decorrendo dos custos de inflação mas também com tudo o que está relacionado com matérias-primas também.

Na base, nalguns casos, de fragilidade das próprias empresas, ao nível do endividamento e da capitalização.

É verdade. Com a ajuda do Turismo de Portugal temos vindo a monitorizar de forma muito próxima todos os rácios económico-financeiros das nossas empresas e verificamos naturalmente uma deterioração dos balanços das empresas e da administração de resultados, por consequência, no ano de 2020 e 2021. Essa deterioração dos balanços não foi tão extraordinariamente impactante como aquela que inicialmente estimaríamos. Em relação a 2023 estimamos continuar a crescer, sobretudo em valor, em receita turística. Sendo certo que temos um objetivo que se prende com as receitas turísticas atingidas em 2027, que devem ser na ordem dos 27 mil milhões de euros. Para chegarmos [a estes valores] temos de crescer e temos médias de 10% ao ano. É esse o objetivo a que nos propusemos e em 2023 vamos estar focados também nesse objetivo.

Esse objetivo é atingido apenas por aquilo que as empresas farão ou é atingido tendo por base também os apoios, as medidas contempladas no OE?

No setor do turismo ninguém trabalha sozinho. Temos uma parceria público-privada extraordinariamente relevante desde há uns anos a esta parte [e] uma estratégia até 2027 que tem três objetivos estratégicos claríssimos: crescer em valor, crescer em todo o território, tentando minorar esta litoralização da atividade económica, e crescer todo o ano, esbatendo a taxa de sazonalidade. Em relação a 2023 temos no plano “Reativar o Turismo” medidas associadas à capitalização das nossas empresas. [Esse plano] surgiu na sequência da ausência do turismo no PRR e, mais do que identificarmos essa falta, o que fizemos foi criar o plano, de 6.1 mil milhões de euros, com quatro frentes. Há uma frente que tem a ver justamente com a capitalização das empresas e teremos a decorrer em 2023 várias linhas de financiamento, não só para aliviar a pressão da tesouraria, mas sobretudo também para criar condições para o bom investimento.

Não deveria ter sido o setor mais apoiado dentro do OE? O que terá falhado para não conseguir encaixar várias medidas que estes senhores empresários sugeriram?

Estou em querer que o Governo vai continuar a olhar atentamente para a situação especifica ao longo do ano, de modo a podermos corrigir, reforçar intensificar algumas das medidas que se figurem como oportunas. Isto não é uma utopia, não se trata apenas de sobrevivência, trata-se de liderança. Em relação ao OE 2023 quero acreditar que haverá espaço para tudo isso, até porque os custos de energia estão a galopar. Neste momento estamos com custos comparativamente a 2020 a crescer cerca de 275% a 276%, e as perspectivas não são animadoras. Isto quer dizer que o Governo tem de ter um olhar atento, cuidador e responsável para garantir que do esforço que foi feito nestes dois anos não seja desperdiçado.
Além do OE foi celebrado um acordo de rendimentos com os parceiros sociais e a Confederação do Turismo apresentou duas grandes bandeiras que foram acolhidas. Uma tem a ver com o programa APOIAR, que será reativado. Era uma grande reivindicação do setor e eu recordo que o programa foi extraordinariamente importante na pandemia: conseguimos mobilizar cerca de 704 milhões de euros a fundo perdido para as nossas empresas.

No reforço do APOIAR, de que montante estamos a falar e como é que os empresários podem ser elegíveis?

O montante será na ordem dos 70 milhões de euros. O processo de elegibilidade será automático. O que está a ser pensado nesta altura é que todas as candidaturas submetidas no quadro do anterior apoiar.pt – estamos a falar de mais de 49 mil candidaturas – serão varridas de forma automática, fazendo-se uma majoração tendo em conta os resultados não do ano de 2022, não fazia sentido. Aqui trata-se apenas de uma regularização face ao que não foi possível mobilizar em 2021. Todas as candidaturas que foram já submetidas, que estão aprovadas, que foram inclusivamente pagas, serão objeto [do programa].

E as novas?

Não há novas. O objetivo aqui será tão somente mobilizar este apoio para que todas as empresas que submeteram candidaturas em 2021 possam ter aqui um top-up, porque estamos sobretudo a acudir a tesouraria tendo em conta os resultados das empresas nos anos pandémicos 20/21.

Quem não apresentou candidatura antes não o poderá fazer?

Todos aqueles que puderam apresentar a candidatura porque tinham uma quebra de receita superior ao limite que na altura foi imposto apresentaram, e isto aqui trata-se de reforçar o apoio que foi mobilizado aquando da pandemia.

Então o que vai acontecer às empresas que neste momento estão a sofrer os impactos da subida da inflação, dos custos da economia… Que medidas estão previstas para ultrapassar essa situação?

Todas as empresas sem exceção estão impactadas com essas consequências. O que temos previsto para 2023, para além do reativar do APOIAR tem a ver sobretudo com medidas de apoio à tesouraria. O Turismo de Portugal tinha uma linha de microcrédito em que uma parte não reembolsada, que neste momento reativamos para acudir às empresas que são impactadas pelos incêndios, que equacionaremos a curto-médio se assim se verificar relevante. Temos outras medidas sobretudo em parceria com o sistema financeiro, destacando-se a linha de apoio de qualificação de oferta de 300 milhões de euros e ainda temos uma terceira leva de medidas que neste momento estão disponíveis e que continuarão em 2023, como o Programa Transformar Turismo. As empresas do setor do turismo que conhecem bem os instrumentos financeiros do Turismo de Portugal continuarão a encontrar quer no Turismo de Portugal, quer desejavelmente no Banco de Fomento, os instrumentos para garantir que conseguirão ultrapassar melhor as fragilidades que vivemos.

Créditos: Gonçalo Português | Cortesia AHRESP


Já está a trabalhar no cenário B?

Estou sempre a trabalhar no cenário B, no C até ao Z. No ano 2020 fomos impactados com uma crise. Essa crise teve características absolutamente avassaladoras. Foi rápida e fortíssima. Poucos davam alguma esperança ao turismo, [mas] fomos os primeiros a reagir. Isto deve-se a três características: desde logo temos uma estratégia claríssima escrita a duas mãos entre os públicos e os privados. Depois temos um modelo de governo interessante: numa altura em que o Governo fala de descentralização, temos um modelo descentralização desde há uns anos desta parte – a tutela, o Turismo de Portugal, que tem uma narrativa nacional, e depois temos as entidades regionais e agências regionais de promoção turística, que vão analisando as matizes e especificidades de cada região. Depois temos associações empresariais lideradas pela confederação. Temos de facto associações empresariais fortes que conseguem dialogar fazendo pontes com o Governo, não queimando pontes.

Relativamente às ajudas que ficaram previstas no Acordo de Rendimento para a energia, do pacote de 3 mil milhões, quando é que este dinheiro pode chegar às empresas e de que forma?

Não consigo precisar a data. Estamos a assistir a uma escalda de preços em matéria energética que se aproxima muito firmemente dos 300%. Os 3 mil milhões de euros que foram anunciados pelo Governo têm o objetivo de mitigar a fatura energética das nossas empresas na ordem dos 30% a 40%. Nós para anular por completo o crescimento brutal que estamos a assistir em matéria energética precisávamos de um pacote imensamente maior, dez vezes, 20 vezes [maior]. Por muito que haja um envelope [de apoios] as consequências estão aí, temos de nos preparar.

A descida do IVA ainda é um assunto, ou não?

Das conversas que tenho tido com o secretário de Estado dos assuntos fiscais o jogo ainda não terminou. Há sempre abertura para analisar este tema do IVA das bebidas. Sim, é possível. Estou certa de que o resultado será sempre melhor do que aquele que temos, é assim que funciona a democracia.
A mudança de IVA acaba por ser um incentivo à procura. Por outro lado, também, se os preços finais não se alterarem, acaba por ser uma forma de os empresários acomodarem o aumento de custos Também temos que perceber se esta diminuição de IVA nas bebidas tem esta primeira consequência: o preço ao cliente final diminui para incentivar a procura, ou o preço ao cliente final não diminui, e nessa perspectiva estão a ajudar as empresas, porque lhes dão mais margem. Temos que ter essa discussão. Acho que qualquer um desses cenários seria positivo para as nossas empresas.

Poderemos ter aqui linhas de apoio específicas para as tesourarias das microempresas do turismo como aconteceu com o COVID, sem juros e sem outros encargos?

Seguramente. Como dizia estaremos sempre muito atentos. Em 2019 tínhamos no setor do turismo uma autonomia financeira em termos médios do nosso setor de cerca de 34.4%. Estamos a falar de 40 mil empresas. Em 2021 descemos no que toca à autonomia financeira para 32.3%, o que não deixa de ser um número relativamente positivo. Em 2021 tínhamos em termos médios 4.9% de dívida líquida. Em 2019 tínhamos um número naturalmente inferior que ficava nos 2.8%. Tenho de admitir que a situação das nossas empresas agora é bem mais complicada.

Sustentabilidade ou utopia?

Liderança. Nem uma coisa nem outra, temos mesmo de liderar. Temos todas as características, todas as valências para liderar.

Sugestões

Hotéis Octant em Ponta Delgada e Furnas promovem atividades vínicas

Os hotéis Octant em Ponta Delgada e nas Furnas promovem atividades à volta do vinho entre outubro e novembro através de um jantar vínico e uma formação internacional sobre vinhos ministrada pela Wine & Spirit Education Trust (WSET).

Os hotéis Octant em Ponta Delgada e nas Furnas promovem atividades à volta do vinho entre outubro e novembro através de um jantar vínico e uma formação internacional sobre vinhos ministrada pela Wine & Spirit Education Trust (WSET).

A 31 de outubro terá lugar no Octant Ponta Delgada um jantar vínico em parceria com a garrafeira “Vinha”, dedicada a vinhos portugueses. A refeição conta com a presença de Luís Sotto Mayor, enólogo da Sogrape, que irá guiar os comensais pelas cinco referências de vinhos que vão harmonizar o menu do chef Paulo Leite, criado para este momento.

O jantar vínico começa com um cocktail de boas-vindas do Quinta da Romeira Espumante Bruto Branco de 2022, acompanhado por snacks como tártaro de novilho com massa sovada e caviar ou atum galha-à-ré com algas e citrinos. Nos pratos principais o Casa Ferreirinha Vinha Grande Branco 2022 harmoniza o Cantaro com feijoada de marisco, lula e tutano, e o Antónia Adelaide Ferreira Tinto 2019 acompanha a bochecha de novilho com terrina de batata e presunto Pata Negra, cogumelos e molho de vinho tinto. O jantar tem início às 20h00 e um custo de 65 euros por pessoa.

Já de 11 a 14 de novembro, o Octant Furnas recebe o curso de qualificação WSET ministrado por Sara Rodrigues e Matos.

Dividida em dois níveis, a certificação “permite aperfeiçoar os conhecimentos do mundo vínico”, como referido em nota de imprensa. O nível 1, um curso de iniciação ao vinho, explora os principais tipos e estilos de vinhos através da visão, do olfato e do gosto, e permite adquirir competências básicas para descrever os vinhos e realizar a junção entre vinhos e comida. Já o nível 2 aborda as principais castas, regiões vinícolas, métodos de produção e análise sensorial. Os lugares são limitados e as inscrições devem ser realizadas diretamente com a The Wine House através do seu website.

Fornecedores

Groupe GM marca presença na Decorhotel para apresentar novidades

A Groupe GM, empresa dedicada à produção e distribuição de amenities e equipamentos para o setor hoteleiro, vai estar presente na 7ª edição da Decorhotel para apresentar as novidades lançadas ao longo deste ano.

A Groupe GM, empresa dedicada à produção e distribuição de amenities e equipamentos para o setor hoteleiro, vai estar presente na 7ª edição da Decorhotel para apresentar as novidades lançadas ao longo deste ano.

De entre as novidades encontram-se os produtos da marca Vacavaliente, com produtos de decoração e papelaria personalizáveis e fabricados em couro reciclado, produzidos na península ibérica.

Nesta edição, a empresa apresenta também ao público pela primeira vez as novas linhas de amenities das marcas portuguesas Ruby Red da Portus Cale e Lavanda da Ach. Brito, além da sua aposta no reforço da área de equipamento e personalizações, com a restruturação de um departamento próprio. O grupo aproveita também a ocasião para mostrar representações exclusivas de marcas como a Corby of Windsor, Valera, Brabantia, Kludi, Samo Linea Beta, Decor Walther, Northmace, Vitrifrigo e Metalcarrelli.

A empresa estará presente no certame no stand 5D04 na Exponor, em Matosinhos, de 24 a 26 de outubro, das 10h00 às 19h00.

Formação

Universidade Europeia e Câmara Municipal de Cascais assinam protocolo de cooperação

A Universidade Europeia e a Câmara Municipal de Cascais estabeleceram esta segunda-feira, 21 de outubro, um protocolo de cooperação. O objetivo passa por promover a realização de iniciativas nas áreas do turismo e da gastronomia, numa colaboração assenta nos domínios da investigação, transferência de conhecimento, prestação de serviços, projetos e eventos que promovam o Turismo Gastronómico.

A Universidade Europeia e a Câmara Municipal de Cascais estabeleceram esta segunda-feira, 21 de outubro, um protocolo de cooperação. O objetivo passa por promover a realização de iniciativas nas áreas do turismo e da gastronomia, numa colaboração assenta nos domínios da investigação, transferência de conhecimento, prestação de serviços, projetos e eventos que promovam o Turismo Gastronómico.

Recentemente, a Câmara Municipal de Cascais (CMC) criou o projeto Cascais Food Lab, onde pretende “dinamizar as áreas da gastronomia e turismo, e aplicá-las à gastronomia local, nomeadamente na oferta da restauração do concelho e no incremento das competências dos colaboradores desta área”, como dá conta em nota de imprensa.

Agora, no âmbito desta colaboração com a Universidade Europeia, os colaboradores municipais que pretendam aprofundar os seus conhecimentos nestas áreas podem usufruir de um desconto na inscrição e nas propinas para licenciaturas, pós-graduações e mestrados.

Recorde-se que a Universidade Europeia oferece programas bem estabelecidos na área do Turismo e Hospitalidade como é o caso das duas licenciaturas em Turismo e em Gestão Hoteleira, o Mestrado em Gestão do Turismo e as três Pós-graduações em Gestão Hoteleira, Gastronomia Criativa e Imagem, Protocolo e Organização de Eventos.

Sugestões

Crowne Plaza Porto lança Porto Urban Spa com as marcas PostQuam e Rituals

O Hotel Crowne Plaza Porto renovou a área de bem-estar e beleza, acrescentando duas marcas de cosmética internacionais à sua oferta, a PosQuam e a Rituals.

O Hotel Crowne Plaza Porto renovou a área de bem-estar e beleza, acrescentando duas marcas de cosmética internacionais à sua oferta, a PosQuam e a Rituals.

Com um novo nome e uma nova imagem, o spa do Crowne Plaza Porto atualiza o seu conceito e aposta numa oferta “versátil e personalizada”, como indicado em nota de imprensa. Os tratamentos com os produtos da Rituals incluem hidratações e esfoliações intensas, suaves ou moderadas (60minutos por 95 euros). Os ingredientes dos produtos vão do matcha ao óleo de abacate, passando pelo mel, sal marinho e óleo de sementes de girassol.

Já para o rosto, a Rituals oferece tratamentos para pele normal, seca, oleosa e mista com rituais como prevenção anti-rugas, rejuvenescimento facial ou tratamento anti-acne, todos com uma duração de 75 minutos e o valor 125 euros.

Já a PostQuam marca presença no Porto Urban Spa com produtos ricos em princípios ativos como o ácido hialurónico, retinol, vitamina C, ceramidas, niacinamidas, extratos de plantas e ácidos frutais. Estes estão disponíveis num menu de massagens orientais (140 euros), relaxantes (75 euros), terapêuticas (50 euros), desportivas (60 euros), a quatro mãos (150 euros), com pedras (100 euros) ou velas quentes (110 euros). Há ainda massagens pensadas para casais, homens, grávidas e drenagens linfáticas, com técnicas para tratar a firmeza e a celulite.

Nos cuidados para o rosto, destacam-se as limpezas de pele e o tratamento lifting anti-rugas com produtos compostos por ácido hialurónico e sessões de reflexologia (45 euros).

Os clientes podem ainda usufruir da sala de relaxamento, onde é servido um chá no final de cada tratamento, bem como do banho turco e da sauna.

O Porto Urban Spa funciona de segunda a sexta-feira, das 11h0 às 20h00, e ao sábado e domingo, entre as 10h00 e as 19h00. As massagens e tratamentos devem ser reservados através do contacto 22 607 25 40 ou do e-mail [email protected].

Six Senses Douro Valley | Créditos: DR

Actualidade

Six Senses Douro Valley aposta da diversificação de mercados

O hotel pretende atrair mercados da região Ásia-Pacífico para diversificar o market share e, assim, aumentar os níveis de ocupação, ao mesmo tempo que mantém o preço médio. Estão ainda em vista alguns projetos de remodelação, maioritariamente no “back of the house”.

Carla Nunes

O Six Senses Douro Valley, localizado em Samodães, no vale do Douro, pretende trabalhar com novos mercados, tendo também em vista obras de remodelação nas instalações dedicadas para os funcionários – comumente designadas como “back of the house”.

A explicação parte do diretor-geral do Six Senses, André Buldini, que em entrevista a este órgão de comunicação deu conta do interesse em “trabalhar com mercados novos”. Atualmente, a ocupação do hotel cabe maioritariamente aos Estados Unidos da América, que ocupam 57% do market share da unidade, e aos mercados português, brasileiro e inglês. Agora, a expectativa passa por captar mais hóspedes provenientes da região Ásia-Pacífico.

“O mercado da Ásia-Pacífico é um mercado que tem vindo a crescer e agora há muitos voos diretos dessas cidades para o Porto. Queremos trabalhar esses mercados. Queremos [também] que [os mercados do] Brasil, Portugal e a Inglaterra ganhem mais relevância internamente, e queremos trabalhar mais na época baixa, com diferentes tipos de grupos”, referiu o diretor-geral.

Para alcançar este objetivo, André Buldini refere que têm já em linha várias Fam Trips, visitas de imprensa, parcerias e presença em feiras, além de um reforço nos esforços de marketing digital. Outra das expectativas para 2025 passa pelo crescimento da ocupação, mantendo o preço médio – um marco que o hotel espera alcançar com esta diversificação de mercados.

Também para o próximo ano, o hotel tem em vista obras de remodelação no “back of the house”, principalmente nas zonas de refeitório e balneários, para as quais alocou entre 800.000 a 900.000 euros, de acordo com André Buldini.

Após ter começado o início deste verão com renovações na zona envolvente da piscina do hotel, o Six Senses Douro Valley vai agora investir na criação de uma estufa junto ao jardim orgânico. O objetivo passa não só por criar “uma área de trabalho para os jardineiros”, como também um local para a organização de workshops orientados pela equipa de sustentabilidade do hotel, bem como alguns pop-ups gastronómicos.

Não se reportando a valores de faturação ou ocupação, André Buldini referiu que os anos de 2022, 2023 e 2024 “têm sido sempre anos de crescimento”. Quanto ao final deste ano, e no que às taxas de ocupação diz respeito, a antecipação do hotel é a de que os valores fiquem “alinhados com os do ano passado”.

Hotel Okura | Créditos: guide.michelin.com

Actualidade

58 hotéis na Tailândia distinguidos com Chaves Michelin

Dos vários hotéis espalhados pelo país, oito foram destacados com Três Chaves, 19 com Duas Chaves e 31 unidades hoteleiras com Uma Chave.

A Autoridade de Turismo da Tailândia (TAT) deu conta em nota de imprensa que 58 dos seus hotéis foram galardoados pelas Chaves Michelin.

Dos vários hotéis espalhados pelo país, oito foram destacados com Três Chaves, 19 com Duas Chaves e 31 unidades hoteleiras com Uma Chave.

A Tailândia é o segundo país asiático a ver o seu setor hoteleiro premiado pelo Guia MICHELIN, que estreou a sua nova distinção, a Chave Michelin, em abril deste ano. Destinos como França, Espanha, Itália, Japão, EUA, Canadá e México, foram também distinguidos pelo galardão.

A Estrela Michelin reconhece os melhores restaurantes do mundo e a Chave Michelin faz o mesmo para os hotéis que se destacam. Uma Chave representa uma estadia muito especial, Duas Chaves destacam uma estadia excecional e Três Chaves, uma estadia extraordinária.

Conheça abaixo os hotéis galardoados.

Três Chaves Michelin

  • Mandarin Oriental Bangkok (Banguecoque);
  • The Siam (Banguecoque);
  • Keemala (Phuket);
  • Amanpuri (Phuket);
  • Four Seasons Resort Chiang Mai (Chiang Mai);
  • Soneva Kiri (Trat);
  • Samujana Villas (Surat Thani);
  • Phulay Bay, uma reserva do Ritz-Carlton (Krabi).


Duas Chaves Michelin

  • Capella Bangkok (Banguecoque);
  • Four Seasons Hotel Bangkok, no rio Chao Phraya (Banguecoque);
  • Park Hyatt Bangkok (Banguecoque);
  • Rosewood Bangkok (Banguecoque);
  • The Okura Prestige Bangkok (Banguecoque);
  • The Peninsula Bangkok (Banguecoque);
  • The Sukhothai Bangkok (Banguecoque);
  • Banyan Tree Samui (Ko Samui);
  • Napasai, A Belmond Hotel (Ko Samui);
  • SALA Samui Choengmon Beach (Ko Samui);
  • Six Senses Samui (Ko Samui);
  • The Sarojin (Phang-Nga);
  • Six Senses Yao Noi (Phang-Nga);
  • Banyan Tree Krabi (Krabi);
  • Pimalai Resort & Spa (Krabi);
  • InterContinental Phuket Resort (Phuket);
  • Rosewood Phuket (Phuket);
  • Rachamankha (Chiang Mai);
  • Anantara Golden Triangle Elephant Camp & Resort (Chiang Rai).

Uma chave Michelin

  • 137 Pillars Suites Bangkok (Banguecoque);
  • Anantara Siam Bangkok Hotel (Banguecoque);
  • COMO Metropolitan Bangkok (Banguecoque);
  • Intercontinental Bangkok (Banguecoque);
  • Kimpton Maa-Lai Bangkok (Banguecoque);
  • Oriental Residence Bangkok (Banguecoque);
  • SO Bangkok (Banguecoque);
  • The Standard Bangkok (Banguecoque);
  • Andara Resort & Villas (Phuket);
  • COMO Point Yamu (Phuket);
  • The Nai Harn Phuket (Phuket);
  • The Pavilions (Phuket);
  • The Slate (Phuket);
  • Trisara (Phuket);
  • The Racha (Phuket);
  • Veranda Resort & Villas Hua Hin Cha Am (Phetchaburi/Prachuap Khiri Khan);
  • Anantara Hua Hin Resort & Spa (Phetchaburi/Prachuap Khiri Khan);
  • The Standard Hua Hin (Phetchaburi/Prachuap Khiri Khan);
  • V Villas Hua Hin (Phetchaburi/Prachuap Khiri Khan);
  • Aleenta Resort & Spa, Hua-Hin (Phetchaburi/Prachuap Khiri Khan);
  • 137 Pillars House (Chiang Mai);
  • Aleenta Retreat Chiang Mai (Chiang Mai);
  • Raya Heritage (Chiang Mai);
  • Tamarind Village (Chiang Mai);
  • Anantara Lawana Resort and Spa (Surat Thani);
  • Kerem Luxury Beachfront Villas (Surat Thani);
  • Kimpton Kitalay Samui (Surat Thani);
  • Aleenta Phuket Phang Nga Resort & Spa (Phang-Nga);
  • Iniala Beach House (Phang-Nga);
  • InterContinental Khao Yai Resort (Nakhon Ratchasima);
  • Rayavadee (Krabi).
Actualidade

Parque Terra Nostra investe em obras de valorização do tanque termal

O Tanque Termal do Parque Terra Nostra vai sofrer obras de valorização a partir de 21 de outubro, prevendo-se a sua abertura no início de 2025. 

O Tanque Termal do Parque Terra Nostra vai sofrer obras de valorização a partir de 21 de outubro, prevendo-se a sua abertura no início de 2025.  De acordo com o grupo  Bensaude, o objetivo passa por “oferecer um novo enquadramento paisagístico e modernizar o sistema de manutenção”, como dá conta em nota de imprensa.

Com a assinatura do arquiteto Luís Paulo Faria Ribeiro, “o projeto tem como grande prioridade a reorganização e a valorização da envolvente do Tanque Termal do Parque Terra Nostra”. Desta forma, além da recuperação e manutenção dos equipamentos de apoio existentes, serão acrescentados novas valências.

Esta intervenção, projetada há mais de um ano de acordo com o grupo, inclui ainda a modernização do sistema de manutenção do Tanque Termal, nomeadamente por recirculação forçada de todo o volume de água termal em sistemas de ultravioletas, para promover uma gestão mais eficiente e sustentável, sem alterar a idiossincrasia das águas.

“A estratégia de intervenção que se propõe está fortemente alicerçada no valor patrimonial do Parque Terra Nostra, nas suas dimensões paisagística, botânica, ambiental e turística. Assume especial importância neste processo o facto de o tanque e da sua envolvente constituírem a zona onde o parque teve origem”, explica Luís Paulo Faria Ribeiro.

Apesar de o Tanque Termal só reabrir no início de 2025, o Parque Terra Nostra permanece em funcionamento e aberto a visitantes.

Formação

2ª fase do programa “Competências do Futuro Algarve” com 28 ações de formação e sete ‘bootcamps’

A 2.ª fase do programa “Competências do Futuro Algarve” prevê 341 horas de formação distribuídas por 28 ações e sete ‘bootcamps’. No final das duas fases serão administradas um total de 550 horas de formação e 1.800 participantes até março de 2025.

De outubro de 2024 a março de 2025, o Turismo do Algarve e o Turismo de Portugal vão realizar 341 horas de formação distribuídas por 28 ações e sete bootcamps, em áreas como liderança, gestão, marketing e literacia digital, serviço de excelência, eficiência hídrica e idiomas.

A 2.ª fase do programa de formação “Competências do Futuro Algarve”, que surge na sequência do sucesso da 1.ª fase, que contou com mais de 900 inscrições e 33 ações de formação e bootcamps realizados, destina-se a empresas e operadores turísticos da região e pretende reforçar a capacitação em áreas estratégicas para o turismo, com vista à sustentabilidade e inovação da atividade na região.

O programa, lançado pelo Turismo do Algarve e pelo Turismo de Portugal, prevê um total de 550 horas de formação e 1.800 participantes até março de 2025. A iniciativa tem como objetivo preparar os profissionais para enfrentar os desafios do futuro, com especial foco em áreas como liderança, inovação, sustentabilidade e eficiência na gestão de recursos.

Para André Gomes, presidente do Turismo do Algarve, a 2.ª fase do programa “Competências do Futuro Algarve” “reflete o nosso compromisso contínuo em proporcionar formação de qualidade aos profissionais do setor. Com esta iniciativa, queremos garantir que o Algarve não só mantém como eleva os padrões de serviço, desenvolvendo as competências dos seus profissionais e preparando as empresas para um futuro mais sustentável e inovador”.

Do lado do Turismo de Portugal (TdP), Carlos Abade, presidente do Instituto Público, reforça a importância estratégica da iniciativa e sublinha que o turismo “é uma atividade de pessoas para pessoas, com o adicional de o acolhimento ser crucial para a experiência turística e para o sucesso da atividade”.

“Ora isso tem uma consequência obrigatória, que é a necessidade de tornar a formação dos profissionais do setor uma prioridade absoluta. É isso que todos os dias fazemos no Turismo de Portugal, através de uma rede de escolas de turismo e através de inúmeras ações e programas de capacitação como este, que são absolutamente fundamentais”, conclui o presidente do TdP.

Os interessados já podem inscrever-se em nove ações de formação e três bootcamps desta nova fase e obter mais informação.

As 28 ações de formação totalizarão 313 horas, enquanto os sete bootcamps presenciais, terão 28 horas de formação intensiva. O formato será híbrido, com ações de formação online e bootcamps presenciais nas Escolas de Hotelaria e Turismo de Faro, Portimão e Vila Real de Santo António.

As ações de formação online terão foco no Instagram (plano de conteúdos), Brand storytelling (comunicação de marca), Economia circular aplicada à restauração, Marketing digital (bens e serviços), Liderança, gestão e motivação de equipas, Estratégia digital (aplicada ao turismo), Tendências na hospitalidade (em tempos de mudança), e Trabalho em equipa (desafios e boas práticas).

Já os bootcamps presenciais terão com temas a Cultura organizacional do turismo (atração e retenção de talentos – EHT VRSA), Liderança em equipas multiculturais e multigeracionais (EHT Portimão), e Design de experiências turísticas (guest experience – EHT Algarve).

Actualidade

Algarve reduz em 13% consumo de água com selo “Save Water”

A introdução do selo de eficiência hídrica “Save Water” começa a dar os primeiros frutos, com os dados anunciados pela ADENE a indicarem uma redução de 13% no consumo global e de 16% no consumo específico de água no Algarve.

O terceiro relatório de monitorização do Compromisso com a Eficiência Hídrica, para o setor do turismo, elaborado pela ADENE, indica que os empreendimentos turísticos da região do Algarve que aderiram ao selo “Save Water” de eficiência hídrica reduziram em 13% os consumos de água nos primeiros meses do ano.

A evolução registada indica que, entre 18 de março e 30 de setembro de 2024, houve uma redução de 13% no consumo global e de 16% no consumo específico, resultados positivos que contribuem para mitigar o problema de escassez hídrica no Algarve e revelam uma poupança financeira direta para os empreendimentos turísticos algarvios.

De assinalar que os registos dos meses de agosto e setembro traduziram-se numa ligeira diminuição da tendência de melhoria do desempenho (menos 1% que a redução registada a 31 de julho), mantendo-se, ainda assim, o alinhamento com o objetivo de redução global de consumo de 13%.

No mesmo relatório, elaborado pela ADENE, constata-se que aderiram à plataforma 93 empreendimentos turísticos (ET), de um total de 650 ET (14%) que representam aproximadamente 30% das camas disponíveis na região, constituindo os aderentes maioritariamente hotéis.

Até agora, os empreendimentos turísticos selecionaram perto de 2500 medidas, cerca de metade das quais estruturantes, sendo as intervenções ao nível dos dispositivos e nos sistemas de rega as mais selecionadas, seguidas de melhorias no sistema de gestão e manutenção e nos equipamentos. Das medidas adotadas, cerca de metade já foram implementadas.

De acordo com uma análise preliminar das poupanças financeiras associadas à poupança de água, os consumos registados entre janeiro e setembro de 2024 já conduziram a uma economia média de 3.400 euros por empreendimento, o que se traduz num potencial de poupança anual superior a sete mil euros/ano, considerando que algumas medidas ainda se encontram em implementação e que não estão a ser contabilizados os custos com energia associados ao consumo de água.

Estes resultados constam do terceiro relatório de monitorização emitido pela ADENE – Agência para a Energia, no âmbito do Compromisso com a Eficiência Hídrica, que inclui o selo de eficiência hídrica “Save Water”.

O selo de eficiência hídrica aplicável aos hotéis e demais empreendimentos turísticos é uma medida coordenada pela Região de Turismo do Algarve, em articulação com o Turismo de Portugal, tendo a ADENE, a responsabilidade de assegurar a monitorização dos consumos reportados pelos aderentes na Plataforma Compromisso com a Eficiência Hídrica, bem como alcançado na aplicação das medidas.

Açores
AL

Alojamento Local dos Açores pede reforço do investimento no combate à sazonalidade

O presidente da ALA – Associação do Alojamento Local dos Açores, João Pinheiro, defende que é “necessário um maior investimento e planeamento antecipado” para que todas as ilhas do arquipélago possam beneficiar da distribuição de fluxos turísticos.

A ALA – Associação do Alojamento Local dos Açores veio quarta-feira, 16 de outubro, apelar ao reforço do investimento nas medidas de mitigação da sazonalidade no turismo da região, defendendo a necessidade de um planeamento antecipado, avança a Lusa.

“Torna-se urgente assegurar um fluxo turístico contínuo ao longo de todo o ano, sendo, no entanto, necessário um maior investimento e planeamento antecipado, para que todas as ilhas possam beneficiar de forma justa e equilibrada, através de uma distribuição de fluxos turísticos mais cuidada”, afirma João Pinheiro, presidente da associação, citado num comunicado divulgado pela Lusa.

João Pinheiro considera que as medidas apresentadas na semana passada por Berta Cabral, secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, são “um passo positivo na criação de estabilidade no setor”, ainda que tenha dúvidas de que estas sejam suficientes.

A Lusa lembra que, na semana passada, Berta Cabral anunciou que a promoção turística dos Açores para a época baixa 2024/2025 representa um investimento de 2,5 milhões de euros, estando previsto um aumento de 7.826 lugares nas ligações ara o arquipélago.

“A ALA alerta que estas medidas podem ter chegado tarde, para algumas empresas, acrescentando ainda que o valor disponibilizado pelas medidas é insuficiente para combater eficazmente os reais desafios da sazonalidade”, aponta João Pinheiro.

O presidente da ALA defende também que o crescimento de 14,9% nas dormidas em alojamento local nos primeiros oito meses do ano, representando cerca de 1,28 milhões de dormidas, representa “uma recuperação sustentável e uma procura crescente pelo destino Açores”.

“Este marco reflete a solidez e o desenvolvimento contínuo do setor, impulsionado pelos turistas oriundos do estrangeiro, que contribuíram com 997,6 mil dormidas (um aumento de 16,4% face a 2023), enquanto os turistas nacionais geraram 287 mil dormidas (um crescimento de 9,8%)”, frisa o responsável.

Estes dados, considera João Pinheiro, “vêm reforçar ainda mais a importância do setor do AL para o turismo nos Açores, uma vez que a capacidade da hotelaria tradicional nunca conseguiria assegurar, por si só, o número total de hóspedes e dormidas que se registaram nos Açores, até ao final de agosto”.

“Esta importância, assumida pelo AL, reflete-se também na alavancagem da economia dos Açores, de forma direta (rendimentos de cada AL) e também de forma indireta, com todo o tipo de serviços a que os hóspedes dos AL recorrem (transporte, restauração, animação turística, etc.)”, sublinha.

O presidente da ALA alerta, no entanto, para a necessidade de reforço de fiscalização, lembrando que os dados do SREA indicam que 12% dos estabelecimentos de alojamento local dos Açores “não reportaram qualquer movimento de hóspedes” no mês de agosto.

Segundo João Pinheiro, estes números podem indicar que estes estabelecimentos – 489 unidades e 2.773 camas – “deixaram de estar no mercado”.

“A ALA apela à implementação de medidas de fiscalização adequadas, pelas entidades competentes, de forma a garantir que os números do setor refletem, de facto, a realidade exata do AL nos Açores, não dando a ideia errada de que há estabelecimentos abertos e camas disponíveis, que não receberam um único hóspede”, reforça ainda o responsável.

O presidente da ALA destaca ainda a subida de 4,9% da estada média, que atingiu as 3,8 noites em agosto, e o crescimento de 3,7% no número de hóspedes, para um total de 77 mil, no mesmo mês.

São Miguel, a maior ilha do arquipélago, continua a ser a que apresenta um maior número de dormidas em alojamento local, tendo registado 180,4 mil em agosto (61,6% do total).

No entanto, a ALA realça o “crescimento muito significativo” que se está também a observar noutras ilhas, como Flores (35,4%), Terceira (20,1%) e Pico (11,3%), alegando que comprova “um crescimento mais equilibrado entre as diferentes ilhas do arquipélago”.

PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 PUBLITURIS HOTELARIA. Todos os direitos reservados.