Flatio apresenta crescimento anual de receitas de quase 50%
A Flatio, uma plataforma de alojamento mensal para nómadas digitais e trabalhadores remotos, registou o seu ano financeiro mais forte desde que a empresa foi criada em 2015.
A Flatio, uma plataforma de alojamento mensal para nómadas digitais e trabalhadores remotos, registou o seu ano financeiro mais forte desde que a empresa foi criada em 2015. Em comunicado de imprensa, a empresa dá conta de um aumento de receitas de quase 50%.
Entre dezembro de 2021 e novembro de 2022, a Flatio registou receitas de 1,17 milhões de euros, mais 48% do que no ano anterior. Para o mesmo período, a empresa reporta um valor de arrendamento gerado – montante pago pelos inquilinos à Flatio que é depois entregue aos senhorios – de mais de 5,1 milhões de euros, atingindo um crescimento de 56% em relação ao ano anterior.
Posto isto, durante 2022, o valor pago pelos imóveis arrendados foi de mais de cinco milhões de euros na totalidade dos vários destinos em que a Flatio opera, onde se inclui Portugal. A empresa atribui o sucesso “ao boom do trabalho remoto e ao crescimento dos nómadas digitais no pós-pandemia”, como aponta em nota de imprensa.
Receitas em Portugal com aumento de 83%
O destino Portugal “provou ser um mercado-chave” para a empresa. O valor de arrendamento gerado cresceu 102% em relação ao ano anterior, e as receitas também aumentaram 83%. Paralelamente, o número de senhorios ativos aumentou em 11,7%.
A Madeira, onde de acordo com a empresa “se fixou a primeira aldeia nómada digital do mundo”, registou um crescimento do valor de arrendamento gerado de 172%. O número de reservas na ilha aumentou 36%.
“Após um início complicado da pandemia, 2022 foi o nosso melhor ano até à data, com receitas que aumentaram quase 50%. A pandemia foi dura para nós, como foi para a maioria das empresas de viagens, mas estamos a recuperar. O nosso próximo passo é entrar em mais dois mercados no ano que vem para sermos a primeira plataforma em que os nómadas digitais pensam quando procuram estadias mensais acessíveis em destinos nómadas de topo. Queremos ser a referência número um a nível mundial”, explica Radim Rezek, CEO e cofundador da Flatio.
Reservas feitas por nómadas digitais cresceu 31%
Relativamente à duração das estadias dos utilizadores da Flatio, a empresa assegura que esta se manteve “constante”, com uma média de 2,65 meses em comparação com os 2,51 meses do ano anterior.
O número de senhorios cresceu 8% e a maioria (88%) são senhorios a título individual, com um máximo de um a três imóveis ativos na plataforma. O número de reservas feitas por nómadas digitais ou trabalhadores remotos cresceu 31% este ano, sendo que, no total, os senhorios receberam reservas em mais de 308 destinos, de Lisboa a Londres.
Os principais destinos da Flatio são a República Checa, dado a sua sede encontrar-se em Brno, Portugal Continental e Madeira, Hungria e Espanha, onde se estreou em fevereiro de 2022. Os restantes mercados da empresa incluem países como Polónia, Eslováquia, Croácia, Áustria, Alemanha, Bulgária e Bélgica.