Serra da Estrela vai ter hotel Vila Galé
Nos próximos dois anos, o Grupo Vila Galé tem em desenvolvimento cinco novos projectos hoteleiros em Portugal e um no Brasil.
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Nos próximos dois anos, o Grupo Vila Galé tem em desenvolvimento cinco novos projectos hoteleiros em Portugal e um no Brasil. Aos já anunciados Vila Galé Porto Ribeira, Vila Galé Sintra, Vila Galé Elvas e Vila Galé Braga, junta-se agora um projecto para um hotel na Serra da Estrela.
Num almoço com a imprensa, Jorge Rebelo de Almeida, presidente do grupo, adiantou que foi adquirido um terreno no Vale Glaciar, em Manteigas, para a construção de uma unidade hoteleira, que provavelmente se denominará Vila Galé Serra da Estrela. O projecto prevê que o hotel disponibilize 81 quartos e uma piscina infinita com vista para o vale. O investimento previsto para este hotel, que aguarda aprovação do licenciamento, será de seis milhões de euros.
Já em construção está o Vila Galé Sintra e que tem inauguração prevista a 25 de Abril de 2018. O hotel vai oferecer 180 unidades de alojamento, entre quartos e apartamentos para venda, uma área de convenções e um spa Revival com diversas valências médicas e estéticas. Jorge Rebelo de Almeida considera que o projecto de Sintra, apresentado em 1999, vai ser “um projecto marcante”.
No final de 2017 e início de 2018 está prevista a abertura do Vila Galé Porto Ribeira, um projecto de quatro estrelas de charme, com 67 quartos e um investimento de sete milhões de euros. Quanto às unidades de Braga, Elvas e Serra da Estrela, o grupo também aponta 2018 como data prevista de abertura das unidades.
Em Portugal, o grupo vai investir um total de cerca de 48 milhões de euros nos próximos dois anos, aos quais acresce ainda o Vila Galé Touros, em Natal, no Brasil, que tem um investimento previsto de 28 milhões de euros. A primeira pedra da unidade, que vai ter 500 quartos, três restaurantes, spa Satsanga e centro de convenções, vai ser lançada a 31 de Janeiro. A conclusão está também prevista em 2018.
Ainda no Brasil, está a ser ampliado o Vila Galé Cumbuco, que vai passar a oferecer mais 72 quartos, ou seja, vai oferecer “mais 20% da capacidade do hotel”, um total de 562 quartos.
Receitas crescem
Em 2016, o Grupo Vila Galé registou um total de 93,6 milhões de euros em receitas totais nas suas unidades hoteleiras em Portugal, um aumento de 15% comparativamente com o ano anterior.
No que diz respeito à Taxa de Ocupação, a média anual do grupo alcançou os 63%, o que supõe um aumento de 6%, mas atingiu os 85% entre o período de Abril e Outubro. Assim, “crescemos mais em receitas do que em ocupação”, afirma Gonçalo Rebelo de Almeida , administrador do grupo.
No que diz respeito aos principais mercados emissores para as unidades do grupo, o administrador sublinha que o mercado interno continua a ser o principal, representando uma quota de 30% em número de quartos. “Tivemos 250 mil portugueses nos nossos hotéis”, frisa. Quanto aos mercados internacionais, a Alemanha, Inglaterra e Espanha continuam a liderar, sendo de salientar a presença do mercado do Brasil nos hotéis de cidade, mas também no Douro, que também é visitado pelo mercado norte-americano.
No total de 2016, as 20 unidades do grupo receberam meio milhão de hóspedes, num total de 940 mil quartos ocupados, mais 9% do que em 2015. “O objectivo para este ano é chegar a um milhão de dormidas”, salienta.
No que diz respeito aos resultados das sete unidades Vila Galé no Brasil, que pesam 45% no volume de negócios do grupo, o responsável refere que “não foi tão positivo, mas acabou por não ser tão mau”, tendo assim verificado um crescimento de 6% em receitas (261,4 milhões de reais), “mais assente nos resorts do que nos hotéis de cidade”. Gonçalo Rebelo de Almeida refere que, mesmo pós-Jogos Olímpicos, não se sente os mercados internacionais a crescer para os destinos brasileiros, à excepção do argentino e do português. Nas unidades no país irmão, 90% dos clientes são brasileiros.