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GuestCentric aponta 10 tendências hoteleiras para 2023

Com o fim do ano a chegar, a GuestCentric avança em comunicado uma previsão das grandes tendências hoteleiras para 2023.

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GuestCentric aponta 10 tendências hoteleiras para 2023

Com o fim do ano a chegar, a GuestCentric avança em comunicado uma previsão das grandes tendências hoteleiras para 2023.

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Com o fim do ano a chegar, a GuestCentric avança em comunicado uma previsão das grandes tendências hoteleiras para 2023. Os cenários traçados pela empresa de tecnologia de reservas hoteleiras apontam para a consolidação das várias tendências que surgiram em 2022. No entanto, a empresa ressalva que o ritmo de adoção pelos mercados de cada tendência pode variar, bem como a agilidade dos hoteleiros em identificar as oportunidades de negócio que podem representar, adaptando produtos e serviços adequadamente.

Para o próximo ano, Pedro Colaço, CEO da GuestCentric destaca “o crescente foco dos hotéis na sustentabilidade, bem como o imperativo de investir em tecnologia e na automatização dos processos, para aliviar as pressões nas equipas e assegurar o melhor serviço possível aos hóspedes. Os elevados níveis de procura por viagens, aliados à escassez contínua de mão-de-obra, vão tornar prioritário o investimento em automatização”, explica.

“A adoção de tecnologia de ponta permitirá manter um nível de serviço ideal, a menor custo e, sobretudo, com equipas mais reduzidas, focadas em assegurar uma melhor experiência ao cliente – antes, durante e depois da sua estadia”, remata o responsável.

1. Procura muito elevada por viagens e turismo poderá continuar em 2023

Apesar do aumento nos custos das viagens, neste momento tudo aponta para que ainda exista uma procura reprimida, devido aos constrangimentos causados pela COVID-19 e subsequentes perturbações, que continuarão a marcar 2023. Conclui-se, portanto, que as viagens se tornaram uma prioridade para muitos consumidores, especialmente na Europa Ocidental e nos EUA. Na verdade, os dados de mercado mais recentes apontados pela GuestCentric revelam que o volume de noites reservadas por clientes britânicos e norte-americanos está significativamente acima dos níveis de 2019. Adicionalmente, o preço médio destas noites estará muito mais elevado do que em 2019, “refletindo a importância que têm as viagens e o turismo no orçamento dos consumidores”.

Face ao aumento da taxa de inflação em vários mercados emissores, a empresa prevê uma preferência crescente por férias de tipo “tudo incluído”, onde o cliente tem um maior controlo sobre o seu orçamento. Por outro lado, e, como contracorrente, haverá também procura crescente para opções de estadias mais simples, sobre as quais o cliente adiciona serviços e atividades, personalizados ao seu gosto. Ambas representam “oportunidades significativas para os hotéis”, que podem assim criar pacotes de férias com vários serviços incluídos (semelhantes aos cruzeiros ou aos safaris) e vender o alojamento de forma mais simples, mas apresentando produto “à la carte” que o cliente adiciona antes ou durante a estadia.

2. Viagens sustentáveis serão mais fáceis em 2023

Segundo um estudo recente da Skift, 83% dos viajantes mundiais consideram que é fundamental optar por viagens sustentáveis. Além disso, de acordo com o Relatório de Sustentabilidade 2021 da Booking.com, 73% dos viajantes estariam mais propensos a escolher um hotel se este já tivesse práticas sustentáveis implementadas. Nesse sentido, a GuestCentric destaca o exemplo da Booking.com, que recentemente introduziu um programa de classificação dos alojamentos em termos de sustentabilidade, à semelhança de várias companhias aéreas.

Neste momento, em todos os pedidos de proposta, ou request for proposal (RFPs), de empresas e agências, as perguntas sobre a sustentabilidade do alojamento são obrigatórias e determinantes. Do lado das marcas hoteleiras, verifica-se o mesmo: na Great Hotels of the World, a estratégia de sustentabilidade – Sustainable Future – inclui os Great Sustainable Future Awards, para ajudar consumidores, empresas e agências a tomar decisões mais informadas relativamente a viagens sustentáveis, sublinha a empresa.
Assim, prevê-se que em 2023 os clientes optem cada vez mais por viagens e hotéis sustentáveis, não só a nível ambiental como também do ponto de vista económico e social.

3. Maior automatização para colmatar a escassez de mão de obra e uma reinvenção no atendimento ao hóspede

Os picos de procura elevada que se verificaram em 2022, juntamente com os desafios que enfrentam os hoteleiros em termos de recursos humanos, obrigaram os hotéis a explorar novas soluções para aliviar esta pressão e otimizar a experiência do seu hóspede, em todos os momentos da sua estadia. Esta tendência deverá intensificar-se em 2023, resultando numa reinvenção completa do serviço e atendimento ao cliente no hotel.

Nos últimos vinte anos, a crescente e complexa carga administrativa – uma boa parte ainda trabalhada de forma semi-manual, sem interfaces entre sistemas – resultou num afastamento progressivo dos hoteleiros dos clientes. Por essa razão, a GuestCentric recomenda que os hotéis “considerem a automatização de processos administrativos uma prioridade absoluta em 2023, para poderem dar formação aos seus colaboradores, eventualmente orientando-os para funções focadas no cliente”. Nesse sentido, a empresa frisa que “a tecnologia pode e deve servir para melhorar o atendimento ao hóspede ao longo da sua estadia”.

4. O preço médio continuará a aumentar, para fazer face aos custos crescentes

De acordo com os dados de mercado mais recentes da GuestCentric, gerados a partir do seu portfólio de hotéis, em 2022 as receitas de alojamento superaram entre 25% a 30% as de 2019. Este crescimento foi, em grande parte, resultado do aumento dos preços médios, que atingiram níveis muito elevados ao longo do ano, devido à forte procura. Os resultados do barómetro de hotelaria da GuestCentric de novembro de 2022 mostram que, embora se preveja um abrandamento do aumento do preço médio, a maioria dos hoteleiros prevê que o preço médio continue a aumentar em 2023.

Daqui para a frente, o aumento dos preços na hotelaria será provavelmente impulsionado pelo continuado aumento dos custos operacionais, mas também da inflação, e não tanto pela procura que continua a fazer-se sentir. Os hoteleiros têm-se focado, mais do que nunca, em reduzir os custos – encerrando, por exemplo, pisos do hotel nas alturas de menor procura, ou reduzindo os serviços de housekeeping – com os hóspedes a decidirem sobre a frequência do serviço de limpeza no quarto ou da abertura de cama, em prol da sustentabilidade.

O custo marginal de venda de um quarto representa agora um montante significativo, de acordo com a GuestCentric, levando os hoteleiros a analisar rigorosamente se a venda de um quarto a um determinado preço lhes traz lucros reais ou se é meramente uma ferramenta de cash-flow.

5. As viagens de negócios mudaram de vez – não se trata de recuperar e regressar ao que eram

Embora as reservas GDS tenham aumentado na segunda metade de 2022, a GuestCentric prevê que, em 2023, estas só atinjam cerca de 40% do volume de 2019 no mesmo período. Mais do que voltar a recuperar totalmente até aos níveis pré-pandémicos, a empresa prevê que as viagens de negócios se estejam a reinventar em resposta às alterações na procura, pelo que “os hotéis têm mesmo que se adaptar a esta nova realidade”.

Embora muitas empresas tenham reduzido de forma significativa os orçamentos e volume de viagens individuais de negócios, as viagens de grupos, como conferências e reuniões, estão claramente a aumentar. Estes eventos procuram sobretudo consolidar a cultura da empresa, promover o espírito de equipa e networking entre colaboradores que trabalham à distância e criar oportunidades de formação e de aprendizagem.

Os hotéis têm de se adaptar a esta nova procura, na ótica da GuestCentric, criando “ambientes mais descontraídos, com restaurantes e outras zonas públicas no hotel que respondam às necessidades deste tipo de encontros e de vivências”.

Segundo a American Airlines, cerca de 50% da sua receita atual advém de viajantes ‘Bleisure’, comparado com os 12% pré-pandemia. Estes clientes tanto viajam sozinhos como acompanhados por familiares; têm flexibilidade nas suas vidas profissionais para evitar os dias de maior procura e estão dispostos a gastar mais para uma viagem confortável e serviços personalizados. Para os hotéis, “o cliente bleisure é uma oportunidade para serem mais proactivos nas ofertas de estadias e atividades de lazer relevantes” aponta a GuestCentric.

Se noutros tempos os hotéis comunicavam ao viajante de negócios os serviços de ginásios e salas de reuniões, “hoje há que realçar as facilidades e serviços de lazer – a piscina interior, o spa, ou um rooftop conceituado”, frisa a empresa.

6. As reservas de grupos vão continuar a crescer

Desde maio de 2022, os dados de mercado apontam para um aumento significativo e consistente nas reservas de grupos. Após dois anos de chamadas de Zoom e eventos online, o pipeline de pedidos de grupos atingiu 85% do nível de 2019, com novembro a revelar-se um mês forte em termos de negócio gerado para os hotéis GuestCentric.

Tudo aponta para que, apesar da inflação, dos aumentos de custos operacionais e da instabilidade política na Europa, 2023 seja um ano igualmente bom em termos de número de grupos. No entanto, predominam pequenos grupos, e organizados com cada vez menos tempo de preparação, alerta a GuestCentric.

7. Com o preço médio diário a atingir níveis máximos, as estratégias de receitas complementares serão determinantes

Quando, em 2020 e 2021, as reservas de quartos em hotéis praticamente desapareceram, “muitos hotéis foram criativos e ágeis a explorar fontes de receitas alternativas”. Passaram a comercializar uma variedade de produtos e serviços adicionais, como vouchers de estadias ou de refeições, aulas de cozinha online ou entregas de restaurantes ao domicílio.

Com os custos operacionais crescentes, a inflação a aumentar e um ambiente de negócios incerto em muitos países, a GuestCentric espera que “os hotéis continuem a investir e a aumentar as fontes de receita adicional em 2023”: “Há claramente oportunidade para vender mais e melhor numa série de serviços complementares – como upgrades de quartos, ofertas para os restaurantes do hotel, experiências locais, aluguer de automóveis ou transfers para o aeroporto, para que os hóspedes tenham uma estadia mais completa e enriquecida”, frisa a empresa.

8. Os hotéis vão precisar de adaptar-se à crescente procura por experiências personalizadas

A GuestCentric aponta que um relatório recente da Google e da Phocuswright revela que quase seis em cada dez viajantes consideram que as marcas devem adaptar a comunicação com base nas suas preferências pessoais ou comportamentos anteriores. O mesmo estudo afirma que 76% dos viajantes estão mais propensos a aderir a programas de fidelização que privilegiam produtos e serviços com base na análise de preferências pessoais ou comportamentos verificados no passado. Além disso, 36% dos viajantes estariam dispostos a pagar mais pela sua estadia se recebessem comunicações e experiências mais personalizadas e, portanto, relevantes.

Nesse sentido, a GuestCentric recomenda que os hotéis forneçam serviços e produtos mais personalizados em 2023, através de uma combinação de CRM e da análise permanente do comportamento online dos hóspedes.

9. Um aumento nas formas alternativas de reserva, como redes sociais e conteúdo de vídeo

Segundo uma pesquisa da TravelPerk, os consumidores da Geração Z viajam em média 29 dias por ano. Já um estudo recente da Morning Consult revela que mais de metade dos entrevistados da Geração Z afirma que usará mais as redes sociais para planear as suas próximas viagens.

Por essa razão, a GuestCentric recomenda aos hoteleiros que apostem “seriamente na otimização das suas estratégias de comunicação nas redes sociais, para captar mais clientes não só na fase de pesquisa de destinos e hotéis, mas também no momento da própria reserva, que é direta”.

10. As reservas diretas estão aqui para ficar em 2023 – e não só

No início de 2022, a GuestCentric previu que seria este o melhor ano de sempre em reservas diretas para os hotéis. A verdade é que, pese embora as Online Travel Agencies (OTAs) tenham retomado as suas estratégias de marketing agressivas este ano, as reservas e estadias diretas em hotéis aumentaram 50% em relação a 2019, superando em muito a expectativa mais otimista.

Como forma de diminuir os custos operacionais, muitos hoteleiros estão a apostar no seu canal direto, para reduzir os custos com comissões a terceiros. Os potenciais hóspedes estão a contactar diretamente os hotéis, o que representa uma oportunidade única para converter essas consultas em reservas diretas. O passo seguinte será o hotel conhecer melhor o seu hóspede, permitindo-lhe oferecer uma estadia e uma experiência verdadeiramente personalizadas.

Six Senses Douro Valley | Créditos: DR

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Six Senses Douro Valley aposta da diversificação de mercados

O hotel pretende atrair mercados da região Ásia-Pacífico para diversificar o market share e, assim, aumentar os níveis de ocupação, ao mesmo tempo que mantém o preço médio. Estão ainda em vista alguns projetos de remodelação, maioritariamente no “back of the house”.

Carla Nunes

O Six Senses Douro Valley, localizado em Samodães, no vale do Douro, pretende trabalhar com novos mercados, tendo também em vista obras de remodelação nas instalações dedicadas para os funcionários – comumente designadas como “back of the house”.

A explicação parte do diretor-geral do Six Senses, André Buldini, que em entrevista a este órgão de comunicação deu conta do interesse em “trabalhar com mercados novos”. Atualmente, a ocupação do hotel cabe maioritariamente aos Estados Unidos da América, que ocupam 57% do market share da unidade, e aos mercados português, brasileiro e inglês. Agora, a expectativa passa por captar mais hóspedes provenientes da região Ásia-Pacífico.

“O mercado da Ásia-Pacífico é um mercado que tem vindo a crescer e agora há muitos voos diretos dessas cidades para o Porto. Queremos trabalhar esses mercados. Queremos [também] que [os mercados do] Brasil, Portugal e a Inglaterra ganhem mais relevância internamente, e queremos trabalhar mais na época baixa, com diferentes tipos de grupos”, referiu o diretor-geral.

Para alcançar este objetivo, André Buldini refere que têm já em linha várias Fam Trips, visitas de imprensa, parcerias e presença em feiras, além de um reforço nos esforços de marketing digital. Outra das expectativas para 2025 passa pelo crescimento da ocupação, mantendo o preço médio – um marco que o hotel espera alcançar com esta diversificação de mercados.

Também para o próximo ano, o hotel tem em vista obras de remodelação no “back of the house”, principalmente nas zonas de refeitório e balneários, para as quais alocou entre 800.000 a 900.000 euros, de acordo com André Buldini.

Após ter começado o início deste verão com renovações na zona envolvente da piscina do hotel, o Six Senses Douro Valley vai agora investir na criação de uma estufa junto ao jardim orgânico. O objetivo passa não só por criar “uma área de trabalho para os jardineiros”, como também um local para a organização de workshops orientados pela equipa de sustentabilidade do hotel, bem como alguns pop-ups gastronómicos.

Não se reportando a valores de faturação ou ocupação, André Buldini referiu que os anos de 2022, 2023 e 2024 “têm sido sempre anos de crescimento”. Quanto ao final deste ano, e no que às taxas de ocupação diz respeito, a antecipação do hotel é a de que os valores fiquem “alinhados com os do ano passado”.

Hotel Okura | Créditos: guide.michelin.com

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58 hotéis na Tailândia distinguidos com Chaves Michelin

Dos vários hotéis espalhados pelo país, oito foram destacados com Três Chaves, 19 com Duas Chaves e 31 unidades hoteleiras com Uma Chave.

A Autoridade de Turismo da Tailândia (TAT) deu conta em nota de imprensa que 58 dos seus hotéis foram galardoados pelas Chaves Michelin.

Dos vários hotéis espalhados pelo país, oito foram destacados com Três Chaves, 19 com Duas Chaves e 31 unidades hoteleiras com Uma Chave.

A Tailândia é o segundo país asiático a ver o seu setor hoteleiro premiado pelo Guia MICHELIN, que estreou a sua nova distinção, a Chave Michelin, em abril deste ano. Destinos como França, Espanha, Itália, Japão, EUA, Canadá e México, foram também distinguidos pelo galardão.

A Estrela Michelin reconhece os melhores restaurantes do mundo e a Chave Michelin faz o mesmo para os hotéis que se destacam. Uma Chave representa uma estadia muito especial, Duas Chaves destacam uma estadia excecional e Três Chaves, uma estadia extraordinária.

Conheça abaixo os hotéis galardoados.

Três Chaves Michelin

  • Mandarin Oriental Bangkok (Banguecoque);
  • The Siam (Banguecoque);
  • Keemala (Phuket);
  • Amanpuri (Phuket);
  • Four Seasons Resort Chiang Mai (Chiang Mai);
  • Soneva Kiri (Trat);
  • Samujana Villas (Surat Thani);
  • Phulay Bay, uma reserva do Ritz-Carlton (Krabi).


Duas Chaves Michelin

  • Capella Bangkok (Banguecoque);
  • Four Seasons Hotel Bangkok, no rio Chao Phraya (Banguecoque);
  • Park Hyatt Bangkok (Banguecoque);
  • Rosewood Bangkok (Banguecoque);
  • The Okura Prestige Bangkok (Banguecoque);
  • The Peninsula Bangkok (Banguecoque);
  • The Sukhothai Bangkok (Banguecoque);
  • Banyan Tree Samui (Ko Samui);
  • Napasai, A Belmond Hotel (Ko Samui);
  • SALA Samui Choengmon Beach (Ko Samui);
  • Six Senses Samui (Ko Samui);
  • The Sarojin (Phang-Nga);
  • Six Senses Yao Noi (Phang-Nga);
  • Banyan Tree Krabi (Krabi);
  • Pimalai Resort & Spa (Krabi);
  • InterContinental Phuket Resort (Phuket);
  • Rosewood Phuket (Phuket);
  • Rachamankha (Chiang Mai);
  • Anantara Golden Triangle Elephant Camp & Resort (Chiang Rai).

Uma chave Michelin

  • 137 Pillars Suites Bangkok (Banguecoque);
  • Anantara Siam Bangkok Hotel (Banguecoque);
  • COMO Metropolitan Bangkok (Banguecoque);
  • Intercontinental Bangkok (Banguecoque);
  • Kimpton Maa-Lai Bangkok (Banguecoque);
  • Oriental Residence Bangkok (Banguecoque);
  • SO Bangkok (Banguecoque);
  • The Standard Bangkok (Banguecoque);
  • Andara Resort & Villas (Phuket);
  • COMO Point Yamu (Phuket);
  • The Nai Harn Phuket (Phuket);
  • The Pavilions (Phuket);
  • The Slate (Phuket);
  • Trisara (Phuket);
  • The Racha (Phuket);
  • Veranda Resort & Villas Hua Hin Cha Am (Phetchaburi/Prachuap Khiri Khan);
  • Anantara Hua Hin Resort & Spa (Phetchaburi/Prachuap Khiri Khan);
  • The Standard Hua Hin (Phetchaburi/Prachuap Khiri Khan);
  • V Villas Hua Hin (Phetchaburi/Prachuap Khiri Khan);
  • Aleenta Resort & Spa, Hua-Hin (Phetchaburi/Prachuap Khiri Khan);
  • 137 Pillars House (Chiang Mai);
  • Aleenta Retreat Chiang Mai (Chiang Mai);
  • Raya Heritage (Chiang Mai);
  • Tamarind Village (Chiang Mai);
  • Anantara Lawana Resort and Spa (Surat Thani);
  • Kerem Luxury Beachfront Villas (Surat Thani);
  • Kimpton Kitalay Samui (Surat Thani);
  • Aleenta Phuket Phang Nga Resort & Spa (Phang-Nga);
  • Iniala Beach House (Phang-Nga);
  • InterContinental Khao Yai Resort (Nakhon Ratchasima);
  • Rayavadee (Krabi).
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Parque Terra Nostra investe em obras de valorização do tanque termal

O Tanque Termal do Parque Terra Nostra vai sofrer obras de valorização a partir de 21 de outubro, prevendo-se a sua abertura no início de 2025. 

O Tanque Termal do Parque Terra Nostra vai sofrer obras de valorização a partir de 21 de outubro, prevendo-se a sua abertura no início de 2025.  De acordo com o grupo  Bensaude, o objetivo passa por “oferecer um novo enquadramento paisagístico e modernizar o sistema de manutenção”, como dá conta em nota de imprensa.

Com a assinatura do arquiteto Luís Paulo Faria Ribeiro, “o projeto tem como grande prioridade a reorganização e a valorização da envolvente do Tanque Termal do Parque Terra Nostra”. Desta forma, além da recuperação e manutenção dos equipamentos de apoio existentes, serão acrescentados novas valências.

Esta intervenção, projetada há mais de um ano de acordo com o grupo, inclui ainda a modernização do sistema de manutenção do Tanque Termal, nomeadamente por recirculação forçada de todo o volume de água termal em sistemas de ultravioletas, para promover uma gestão mais eficiente e sustentável, sem alterar a idiossincrasia das águas.

“A estratégia de intervenção que se propõe está fortemente alicerçada no valor patrimonial do Parque Terra Nostra, nas suas dimensões paisagística, botânica, ambiental e turística. Assume especial importância neste processo o facto de o tanque e da sua envolvente constituírem a zona onde o parque teve origem”, explica Luís Paulo Faria Ribeiro.

Apesar de o Tanque Termal só reabrir no início de 2025, o Parque Terra Nostra permanece em funcionamento e aberto a visitantes.

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Algarve reduz em 13% consumo de água com selo “Save Water”

A introdução do selo de eficiência hídrica “Save Water” começa a dar os primeiros frutos, com os dados anunciados pela ADENE a indicarem uma redução de 13% no consumo global e de 16% no consumo específico de água no Algarve.

O terceiro relatório de monitorização do Compromisso com a Eficiência Hídrica, para o setor do turismo, elaborado pela ADENE, indica que os empreendimentos turísticos da região do Algarve que aderiram ao selo “Save Water” de eficiência hídrica reduziram em 13% os consumos de água nos primeiros meses do ano.

A evolução registada indica que, entre 18 de março e 30 de setembro de 2024, houve uma redução de 13% no consumo global e de 16% no consumo específico, resultados positivos que contribuem para mitigar o problema de escassez hídrica no Algarve e revelam uma poupança financeira direta para os empreendimentos turísticos algarvios.

De assinalar que os registos dos meses de agosto e setembro traduziram-se numa ligeira diminuição da tendência de melhoria do desempenho (menos 1% que a redução registada a 31 de julho), mantendo-se, ainda assim, o alinhamento com o objetivo de redução global de consumo de 13%.

No mesmo relatório, elaborado pela ADENE, constata-se que aderiram à plataforma 93 empreendimentos turísticos (ET), de um total de 650 ET (14%) que representam aproximadamente 30% das camas disponíveis na região, constituindo os aderentes maioritariamente hotéis.

Até agora, os empreendimentos turísticos selecionaram perto de 2500 medidas, cerca de metade das quais estruturantes, sendo as intervenções ao nível dos dispositivos e nos sistemas de rega as mais selecionadas, seguidas de melhorias no sistema de gestão e manutenção e nos equipamentos. Das medidas adotadas, cerca de metade já foram implementadas.

De acordo com uma análise preliminar das poupanças financeiras associadas à poupança de água, os consumos registados entre janeiro e setembro de 2024 já conduziram a uma economia média de 3.400 euros por empreendimento, o que se traduz num potencial de poupança anual superior a sete mil euros/ano, considerando que algumas medidas ainda se encontram em implementação e que não estão a ser contabilizados os custos com energia associados ao consumo de água.

Estes resultados constam do terceiro relatório de monitorização emitido pela ADENE – Agência para a Energia, no âmbito do Compromisso com a Eficiência Hídrica, que inclui o selo de eficiência hídrica “Save Water”.

O selo de eficiência hídrica aplicável aos hotéis e demais empreendimentos turísticos é uma medida coordenada pela Região de Turismo do Algarve, em articulação com o Turismo de Portugal, tendo a ADENE, a responsabilidade de assegurar a monitorização dos consumos reportados pelos aderentes na Plataforma Compromisso com a Eficiência Hídrica, bem como alcançado na aplicação das medidas.

Açores
AL

Alojamento Local dos Açores pede reforço do investimento no combate à sazonalidade

O presidente da ALA – Associação do Alojamento Local dos Açores, João Pinheiro, defende que é “necessário um maior investimento e planeamento antecipado” para que todas as ilhas do arquipélago possam beneficiar da distribuição de fluxos turísticos.

A ALA – Associação do Alojamento Local dos Açores veio quarta-feira, 16 de outubro, apelar ao reforço do investimento nas medidas de mitigação da sazonalidade no turismo da região, defendendo a necessidade de um planeamento antecipado, avança a Lusa.

“Torna-se urgente assegurar um fluxo turístico contínuo ao longo de todo o ano, sendo, no entanto, necessário um maior investimento e planeamento antecipado, para que todas as ilhas possam beneficiar de forma justa e equilibrada, através de uma distribuição de fluxos turísticos mais cuidada”, afirma João Pinheiro, presidente da associação, citado num comunicado divulgado pela Lusa.

João Pinheiro considera que as medidas apresentadas na semana passada por Berta Cabral, secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, são “um passo positivo na criação de estabilidade no setor”, ainda que tenha dúvidas de que estas sejam suficientes.

A Lusa lembra que, na semana passada, Berta Cabral anunciou que a promoção turística dos Açores para a época baixa 2024/2025 representa um investimento de 2,5 milhões de euros, estando previsto um aumento de 7.826 lugares nas ligações ara o arquipélago.

“A ALA alerta que estas medidas podem ter chegado tarde, para algumas empresas, acrescentando ainda que o valor disponibilizado pelas medidas é insuficiente para combater eficazmente os reais desafios da sazonalidade”, aponta João Pinheiro.

O presidente da ALA defende também que o crescimento de 14,9% nas dormidas em alojamento local nos primeiros oito meses do ano, representando cerca de 1,28 milhões de dormidas, representa “uma recuperação sustentável e uma procura crescente pelo destino Açores”.

“Este marco reflete a solidez e o desenvolvimento contínuo do setor, impulsionado pelos turistas oriundos do estrangeiro, que contribuíram com 997,6 mil dormidas (um aumento de 16,4% face a 2023), enquanto os turistas nacionais geraram 287 mil dormidas (um crescimento de 9,8%)”, frisa o responsável.

Estes dados, considera João Pinheiro, “vêm reforçar ainda mais a importância do setor do AL para o turismo nos Açores, uma vez que a capacidade da hotelaria tradicional nunca conseguiria assegurar, por si só, o número total de hóspedes e dormidas que se registaram nos Açores, até ao final de agosto”.

“Esta importância, assumida pelo AL, reflete-se também na alavancagem da economia dos Açores, de forma direta (rendimentos de cada AL) e também de forma indireta, com todo o tipo de serviços a que os hóspedes dos AL recorrem (transporte, restauração, animação turística, etc.)”, sublinha.

O presidente da ALA alerta, no entanto, para a necessidade de reforço de fiscalização, lembrando que os dados do SREA indicam que 12% dos estabelecimentos de alojamento local dos Açores “não reportaram qualquer movimento de hóspedes” no mês de agosto.

Segundo João Pinheiro, estes números podem indicar que estes estabelecimentos – 489 unidades e 2.773 camas – “deixaram de estar no mercado”.

“A ALA apela à implementação de medidas de fiscalização adequadas, pelas entidades competentes, de forma a garantir que os números do setor refletem, de facto, a realidade exata do AL nos Açores, não dando a ideia errada de que há estabelecimentos abertos e camas disponíveis, que não receberam um único hóspede”, reforça ainda o responsável.

O presidente da ALA destaca ainda a subida de 4,9% da estada média, que atingiu as 3,8 noites em agosto, e o crescimento de 3,7% no número de hóspedes, para um total de 77 mil, no mesmo mês.

São Miguel, a maior ilha do arquipélago, continua a ser a que apresenta um maior número de dormidas em alojamento local, tendo registado 180,4 mil em agosto (61,6% do total).

No entanto, a ALA realça o “crescimento muito significativo” que se está também a observar noutras ilhas, como Flores (35,4%), Terceira (20,1%) e Pico (11,3%), alegando que comprova “um crescimento mais equilibrado entre as diferentes ilhas do arquipélago”.

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Nova edição: Entrevista a George Vinter e Lior Zach, fundadores da BOA Hotels

Nesta edição de outubro da Publituris Hotelaria, o destaque cabe à dupla da BOA Hotels, Lior Zach e George Vinter. Em 2022, a BOA Hotels abria no Porto o seu primeiro projeto hoteleiro, o Village by BOA. Dois anos depois, a empresa tem em vista a abertura de um wellness resort de luxo no Douro, no local da atual Quinta da Barroca, em Armamar. O projeto, ainda sem nome oficial, resultará de um investimento de 50 milhões de euros. Existem ainda planos para uma segunda abertura na Grécia, na ilha de Paros, de um boutique hotel de luxo. Nesta entrevista, fique a saber mais sobre os planos da BOA Hotels para os futuros hotéis no Douro e na Grécia, bem como o projeto de expansão pela Europa.

Carla Nunes

Nesta edição de outubro da Publituris Hotelaria, o destaque cabe à dupla da BOA Hotels, Lior Zach e George Vinter. Em 2022, a BOA Hotels abria no Porto o seu primeiro projeto hoteleiro, o Village by BOA. Dois anos depois, a empresa tem em vista a abertura de um wellness resort de luxo no Douro, no local da atual Quinta da Barroca, em Armamar. O projeto, ainda sem nome oficial, resultará de um investimento de 50 milhões de euros. Existem ainda planos para uma segunda abertura na Grécia, na ilha de Paros, de um boutique hotel de luxo. Nesta entrevista, fique a saber mais sobre os planos da BOA Hotels para os futuros hotéis no Douro e na Grécia, bem como o projeto de expansão pela Europa.

No número de outubro viajámos até Toledo, em Espanha, para conhecer o Aurea Toledo, um hotel de quatro estrelas da Eurostars Hotel Company localizado no centro histórico da cidade homónima. A unidade, que completou recentemente o seu primeiro ano de atividade, tem mostrado “uma forte procura por parte do mercado norte-americano”, de acordo com a diretora do hotel.

No capítulo “Fala-se”, continuamos a viagem até São Miguel, nos Açores, mais concretamente a Lagoa, local escolhido pela Hilton para a abertura do seu primeiro hotel no arquipélago. Após um investimento de 25 milhões de euros, o hotel abriu portas em junho deste ano sob a direção-geral de Ekaterina Ermakova, que em entrevista à Publituris Hotelaria dá conta dos projetos que tem para a unidade hoteleira. Esta é também a oportunidade de conhecer o pipeline da Hilton em Portugal, onde o grupo pretende duplicar a sua presença.

Já em Lisboa, é tempo de celebrar os 80 anos do Hotel Britania, cujas receitas de 2023 cresceram 15% face a 2022. Para este ano, a expectativa do grupo hoteleiro é a de que este indicador cresça entre 5% a 7%.

No dossier deste mês, quatro empresas tecnológicas dão conta de como está a hotelaria a aplicar a Inteligência Artificial. Com a utilização desta tecnologia a liderar na área de gestão de receitas, no que à indústria diz respeito, os profissionais do setor tecnológico apontam para a necessidade de investir tempo e dinheiro no desenvolvimento desta ferramenta.

Já no Especial é destacada a próxima feira da Decorhotel, que este ano regressa à Exponor, no Porto, de 24 a 26 de outubro. No âmbito do certame, fique a conhecer as propostas que a Colunex, Ecozer-Biofactor, Groupe GM, Lande, Newhotel, Sampedro, Sorisa e Floema vão ter disponíveis.

Ainda nas feiras dedicadas ao setor, damos conta das empresas portuguesas presentas na próxima Ambiente, que regressa à Messe de Frankfurt de 7 a 11 de fevereiro.

Na rubrica “Palavra de Chef”, fique a conhecer a primeira mulher a chefiar um restaurante no Belmond Reid’s Palace, Zélia Santos. Após um percurso de 19 anos no hotel, Zélia Santos assume a chefia do mais recente restaurante sazonal da unidade, o Brisa do Mar. Nesta conversa, mais do que dar a conhecer a cozinha e os projetos para este novo espaço de restauração, a chef dá conta da importância de “trabalhar muito”, não só no sentido da operação, como no desenvolvimento pessoal e profissional.

A fechar, abrimos as portas do mais recente hotel do grupo Altis no Porto, onde o convite passa por desfrutar de um refúgio de bem-estar no centro da cidade. Brindamos ainda com as sugestões de Diogo Faria, sommelier do Seiva Restaurante, em Leça da Palmeira.

As opiniões desta edição cabem a Graham Miller (NOVA SBE), Karina Simões (JLL); Jaime Quesado (economista e gestor); Kevin Hemsworth (ISAG) e Catarina Alves (CEGOC).

Já os indicadores deste mês são assinados por Luís Brites, CEO da Clever Hospitality Analytics, em parceria com Jesus Ramirez Medina, senior manager ibéria da SOJERN, fonte autorizada de dados.

Para ler a versão completa desta edição da Hotelaria – em papel ou digital – subscreva ou encomende aqui.

Contacto: Carmo David | [email protected] | 215 825 430

Actualidade

Pedro Machado prefere aumento do IVA turístico para evitar novas taxas

O secretário de Estado do Turismo considera que as taxas turísticas se tornaram num “instrumento que muitos municípios têm utilizado quase que para financiamento”.

O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, veio esta segunda-feira, 14 de outubro, sugerir o aumento do IVA turístico como forma de evitar o surgimento de novas taxas turísticas.

“Há um imposto, que está consagrado na Lei das Finanças Locais, que nós chamamos IVA turístico, que é dado aos municípios e que, se for reforçado, pode, em muitos casos, mitigar o aparecimento da taxa turística”, afirmou o governante, citado pela Lusa.

Pedro Machado foi questionado pelos jornalistas, no final da terceira sessão do ciclo “Estratégia Turismo 2035: Construir o turismo do futuro”, realizada em Évora, sobre as taxas turísticas que alguns municípios já adotaram e considerou que estes impostos funcionam quase como “um instrumento que muitos municípios têm utilizado quase que para financiamento”.

Por isso, o governante diz que faria mais sentido aumentar o IVA turístico, cujas verbas revertem para as autarquias, admitindo mesmo ter dúvidas quanto à eficácia das taxas turísticas para mitigar os impactos do turismo e aumentar a satisfação dos turistas.

“Não julgo que ela [a taxa turística] seja, de facto, o instrumento mais eficaz para a sustentabilidade, a diminuição da pegada e o grau de satisfação dos residentes sejam resolvidos”, sublinhou Pedro Machado.

Para o governante, o aumento do IVA turístico seria importante para “os municípios aumentarem a prestação de bons serviços àqueles que querem receber, sejam turistas internacionais, sejam nacionais”.

É matéria que, seguramente, em sede própria, como é o caso da Associação Nacional de Municípios, pode e deve ser equacionada”, acrescentou, defendendo que a decisão sobre este tema “faz parte da autonomia dos municípios”.

A par do reforço do IVA turístico, Pedro Machado também defendeu a elaboração de estratégias, aumento da dinâmica de empresas e empresários, capacitação dos migrantes e resolução de problemas, dizendo que é o que o Governo já está a fazer.

Restauração

Mama Shelter Lisboa aposta em novo chef

O Mama Shelter Lisboa passa a ser chefiado por José Luís Miranda, que conta com um percurso com mais de três décadas construído entre o Peru e Portugal.

O Mama Shelter Lisboa contratou um novo chef para o seu restaurante, que passa agora a ser chefiado por José Luís Miranda.

Com um percurso com mais de três décadas construído entre o Peru e Portugal, o chef José Luís Miranda integrou a equipa do Mama Lisboa em janeiro deste ano, onde “pretende trazer uma nova e ousada abordagem à oferta gastronómica do restaurante”, como indicado em nota de imprensa.

O profissional começou a sua trajetória gastronómica aos 16 anos, com uma carreira marcada pela passagem por unidades hoteleiras como o Swissotel Lima e o Westin Lima, sendo que neste último permaneceu 12 anos até ascender a sous chef. Geriu ainda o seu próprio restaurante, o “Rincón Porteño”, também em Lima, onde se especializou em cozinha peruana e internacional. Pelo caminho, foi aprofundando o domínio de técnicas oriundas de diversas latitudes, desde a tradição japonesa às referências europeias, passando pela gastronomia molecular.

Já em Portugal, após liderar o projeto de pastelaria “Las Cholas” durante dois anos, juntou-se à equipa de cozinha do Mama Shelter Lisboa no início de 2024.

“O Mama Shelter é conhecido pela sua energia vibrante, bem como pela sua diversidade e irreverência, e estou extremamente entusiasmado por trazer a minha visão culinária a uma equipa internacional. A minha intenção é continuar a proporcionar uma experiência gastronómica autêntica, mas também inesperada, refletindo a junção de influências que têm moldado a minha carreira”, declara José Luís Miranda, chef do Mama Shelter Lisboa.

A carta de jantar do Mama passa agora a incluir opções como Ceviche Nikkey de atum, Salada de rosbife com rúcula e agrião, Cachaço de porco Cha Siu, Tataki de atum com aji amarelo, Lombo de vaca salteado, Corvina à lo macho e Parpadelle de mar e terra.

Actualidade

Grupo SANA abre portas do EVOLUTION Valbom após investimento de 12M€

O grupo SANA abriu as portas de uma nova unidade hoteleira em Lisboa, o EVOLUTION Valbom, após um investimento de 12 milhões de euros.

O grupo SANA abriu as portas de uma nova unidade hoteleira em Lisboa, o EVOLUTION Valbom, após um investimento de 12 milhões de euros.

O novo hotel de 113 quartos localiza-se junto ao Parque Eduardo VII, ao Museu Calouste Gulbenkian e ao Centro Comercial El Corte Inglés, pretendendo dirigir-se “para uma geração independente, flexível e tech-savvy”, como referido em nota de imprensa. Com uma paleta de “cores neutras, detalhes contemporâneos e luz natural”, o hotel pretende oferecer “um acolhimento personalizado”, razão pela qual disponibiliza a opção de self check-in.

Das valências do EVOLUTION Valbom fazem parte o The Living Room & The Kitchen, onde é servido o pequeno-almoço buffet, bem como o almoço e jantar, estes últimos com opções à la carte de cozinha mediterrânica e internacional. Juntam-se um rooftop-bar no sexto piso da unidade, com um espelho de água e vista panorâmica sobre a cidade, e instalações para reuniões, espaços de coworking e eventos.

Acresce um ginásio com luz natural e vista para o pátio interior, equipado com aparelhos da Technogym e disponível 24 horas por dia.

Como o grupo hoteleiro resume em comunicado, “o EVOLUTION Valbom é o refúgio para aqueles que valorizam espaços trendy não convencionais, design contemporâneo, gastronomia requintada e conforto”.

O Grupo SANA conta atualmente com 17 hotéis em Portugal, Alemanha, Angola e França. A abertura deste recente hotel no centro de Lisboa segue-se à mais recente abertura do EVOLUTION Cascais Estoril.

Créditos: Depositphotos.com

Indicadores

Agosto coloca atividade turística novamente em máximos históricos

Em agosto de 2024, o setor do alojamento turístico registou 3,8 milhões de hóspedes e 10,5 milhões de dormidas, gerando 948,1 milhões de euros de proveitos totais e 765,5 milhões de euros de proveitos de aposento.

Victor Jorge

Em agosto de 2024, o setor do alojamento turístico registou 3,8 milhões de hóspedes (+5,9%) e 10,5 milhões de dormidas (+3,8%), correspondendo, segundo dados avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a subidas de 5,9% e 3,8%, respetivamente.

Isto faz com que os proveitos totais gerados, em agosto deste ano, ultrapassem os 948 milhões de euros, representando um aumento de 7,8% face a igual mês de 2023, e 765,5 milhões de euros de proveitos de aposentos, correspondendo a uma subida de 7,7% relativamente ao mês homólogo do ano passado.

Porto e Norte lidera nos hóspedes e Algarve nas dormidas

Dos quase 3,8 milhões de hóspedes, 1,488 milhões foram residentes em Portugal (+6,8%) e 2,270 milhões não residentes (+5,3%).

A liderar no número total de hóspedes aparece a região do Porto e Norte que, no mês de agosto, somou 889,5 mil, correspondendo a uma subida de 7,1% face a igual mês de 2023. Em segundo lugar, analisando o oitavo mês do ano, aparece a região de Lisboa, com 842,5 mil hóspedes (+7,9%), seguindo-se o Algarve com 747 mil (+3,7%), Centro com 390 mil (+7%), Oeste e Vale do Tejo com 243 mil (+0,9%), Alentejo com 221 mil (+4,7%), Madeira com 202 mil (+3,8%), Açores com 138 mil (+8,7%), e, finalmente, a Península de Setúbal com 85 mil (+7,8%).

Relativamente aos hóspedes não residentes, a liderança pertence a Lisboa que concentrou perto de 674 mil, seguindo-se o Porto e Norte com 518 mil e o Algarve com 478 mil.

Já na quantificação de hóspedes residentes, é a região do Porto e Norte que lidera, com perto de 372 mil, seguindo-se o Algarve com 269 mil, o Centro com 258 mil, Lisboa com 169 mil, Alentejo com 159 mil, sendo a última região acima dos 100 mil hóspedes, a região do Oeste e Vale do Tejo (136 mil).

Dos 2,270 milhões de hóspedes não residentes que Portugal recebeu no oitavo mês de 2024, Espanha continua a liderar com mais de 424 mil turistas, seguindo-se França (264 mil), Reino Unido (263 mil), EUA (210 mil), Alemanha (169 mil) e Itália (160 mil).

Nas dormidas registas em agosto de 2024, a liderança pertence ao Algarve com mais de 3,2 milhões (+1,1%), seguindo-se Lisboa com 2 milhões (+5%), Porto e Norte com 1,86 milhões (+7,1%), Madeira com 979 mil (-0,3%), Centro com 775 mil (+5,9%), Alentejo com 527 mil (+7,1%), Oeste e Vale do Tejo com 498 mil (+1,6%), Açores com 439 mil (+7,5%), e Península de Setúbal com 214 mil (+8,1%).

Na análise das dormidas realizadas por residentes, é o Algarve que lidera com mais de 1,1 milhões de dormidas, seguindo-se o Porto e Norte com mais de 690 mil e Lisboa com perto de 506 mil.

Já nas dormidas de não residentes, também é o Algarve que surge na liderança com quase 2,1 milhões de dormidas, seguido de Lisboa com 1,7 milhões, Porto e Norte com quase 1,2 milhões.

No capítulo das dormidas de não residentes, é o Reino Unido que aparece na frente com 1,18 milhões, seguindo-se Espanha com 1,1 milhões, destacando-se ainda a França com 776 mil, Alemanha com 631 mil e EUA muito perto das 500 mil.

Por município, Lisboa concentrou 15% do total de dormidas (5,4% do total de dormidas de residentes e 20% de não residentes), registando um acréscimo de 5,2% (+4,5% nos residentes e +5,3% nos não residentes). Entre os municípios com maior número de dormidas em agosto, o Porto (6,7% do total de dormidas) e Ponta Delgada (1,9% do total) destacaram-se com os maiores crescimentos (+6,9% e +6,5%, respetivamente).

Albufeira foi o segundo município em que se registaram mais dormidas (1,2 milhões de dormidas, peso de 11,4%) e registou um decréscimo de 0,3% (+0,2% em julho). As dormidas de residentes aumentaram 9,6% e as dos não residentes diminuíram 4,5%. Este município concentrou 10,8% do total de dormidas de residentes e 11,8% do total de dormidas de não residentes em agosto.

No Porto, as dormidas totalizaram 702,4 mil (6,7% do total), tendo-se observado um crescimento de 6,9% (+8,4% em julho), com o contributo das dormidas dos residentes (+11,8%) e dos não residentes (+6,3%).

O Funchal (623,1 mil dormidas, peso de 5,9%) apresentou um crescimento de 0,5% (+1,3% em julho), para o qual contribuíram as dormidas de não residentes (+4,7%), tendo em conta que as dormidas de residentes diminuíram 21,8%.

Para além de Lisboa e do Porto, o município de Cascais (1,9% do total) também apresentou crescimentos, quer das dormidas de residentes (+9,2%) quer das de não residentes (+3,1%), o que se traduziu num crescimento de 4,1% em agosto.

O município de Lagoa (2,6% do total) registou um decréscimo de 3% e foi, entre os principais, o único a registar diminuição, quer das dormidas de residentes (-0,1%) quer das de não residentes (-4,0%).

Em todos os 10 municípios com maior número de dormidas em agosto, as dormidas de não residentes superaram as dos residentes.

Todos a ganhar
Os valores de proveitos alcançaram máximos históricos mensais em agosto, tendo os proveitos totais interrompido a trajetória de abrandamento com um aumento de 7,8% (+7,5% em julho), atingindo 948,1 milhões de euros. Os proveitos de aposento aumentaram 7,7% (+8,1% em julho), ascendendo a 765,5 milhões de euros.

O Algarve foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (36,6% dos proveitos totais e 36,4% dos proveitos de aposento), seguido da Grande Lisboa (20,2% e 20,9%, respetivamente) e do Norte (14,4% e 14,5%, pela mesma ordem).

Todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, com os maiores aumentos a ocorrerem nos Açores (+23,4% nos proveitos totais e +24,7% nos de aposento) e no Alentejo (+12,6% e +13,3%, respetivamente).

De resto, o crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos de alojamento no mês de agosto. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 84,7% e 83,1% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram 7,0% e 6,8%, pela mesma ordem.

Nos estabelecimentos de alojamento local, registaram-se aumentos de 11,7% nos proveitos totais e 11,8% nos proveitos de aposento (quotas de 10,1% e 11,5%, respetivamente).

No turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 5,2% nos proveitos totais e de 5,4% nos relativos a aposento), os aumentos foram de 14,1% e 13,8%, respetivamente.

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 113,8 euros em agosto, registando um aumento de 5,0% (+5,2% em julho).

O valor de RevPAR mais elevado foi registado no Algarve (168,3 euros), seguindo-se a RA Açores (124,6 euros) e a Grande Lisboa (122,2 euros). Os maiores crescimentos ocorreram nas RA Açores (+17,3%) e no Alentejo (+10,1%). O Oeste e Vale do Tejo e a Grande Lisboa foram as únicas regiões onde se registaram diminuições neste indicador (-1,4% e -0,4%, respetivamente).

Em agosto, este indicador cresceu 5,2% na hotelaria (+6,1% em julho). No alojamento local e no turismo no espaço rural e de habitação, registaram-se crescimentos de, respetivamente, 4,8% e 9,3% (+2,9% e +4,8%, em julho, pela mesma ordem).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 153,3 euros (+4,1%, após +5,6% em julho).

O Algarve destacou-se com o valor mais elevado de ADR (205,7 euros), seguido do Alentejo (162,5 euros). Os crescimentos mais expressivos ocorreram nas Regiões Autónomas dos Açores (+14,2%) e da Madeira (+11,8%). Em sentido contrário, o Oeste e Vale do Tejo e a Grande Lisboa registaram os únicos decréscimos neste indicador (-1,6% e -1,4%, respetivamente).

Todas as regiões, com exceção do Oeste e Vale do Tejo e da Grande Lisboa, registaram máximos históricos de RevPAR e de ADR em agosto.

Em agosto, o ADR cresceu em todos os segmentos, +4,1% na hotelaria (+5,4% em julho), +3,8% no alojamento local (+6,1% em julho) e +7,7% no turismo no espaço rural e de habitação (+8,8% em julho).

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